quinta-feira, 26 de abril de 2007

Semana Académica, jibóias e rebentamentos d’águas!

O que têm todos eles em comum?!














Escrevo convicto que ninguém passará os olhos por este post! Porquê?! Bem, estamos em plena semana académica. Estamos, não. Vocês estão! Eu infelizmente só a partir de sábado é que o poderei afirmar e juntar-me assim às festividades. Nesta pândega semana, sei de antemão que ninguém irá passar o seu olhar pelo blog, quanto mais por estas linhas. Ele estará invariavelmente apontado para os tectos que teimam em acompanhar a rotação da terra com uma aceleração manifestamente superior ao habitual, ocasionalmente enfiado nas almofadas em busca do merecido repouso ou muito provavelmente alojado nas menos cândidas paredes de uma qualquer sanita. Ai se por estes dias as sanitas falassem?! E daí é melhor que não. Certamente só diriam merda!

Nós neste pardieiro, como cidadãos preocupados que somos, decidimos lançar hoje uma campanha ambiental. Mas não uma qualquer! E sim: A Campanha Ambiental. Aquela que irá ter enormes repercussões no futuro do nosso planeta. Os nossos sobrinhos ou quiçá filhos, falarão deste dia como aquele em que a humanidade deu o primeiro importante passo relativamente às questões ambientais e coisas que tal. É bem capaz de ser feriado e tudo!

As linhas orientadoras deste inovador projecto são simples, mas extremamente eficazes.

Primeiro Ponto: os tipos que mandam e inclusive ordenam, no que a esta semana diz respeito, não podem continuar a ignorar o que se passa no país da Giselle. Não a da novela. Quer-se dizer dela também, mas não tanto. Referia-me mais concretamente à Bundchen. Pois ao que parece é para aqueles lados que fica, segundo os entendidos, o pulmão do nosso planeta. Esse órgão tal como o conhecemos, com indivíduos em pelota e galhos de árvore enfiados no nariz mais as lanças na mão, pinheiros que furam os céus, rios de todas as tonalidades e mais algumas, jibóias e anacondas comedoras de homens, piranhas devoradoras de tudo o que mexa e gajas com super poderes que andam a cavalo sem sela e sentadas de lado, está a acabar. E não é só lá! Na bouça do meu tio é a mesma coisa, mas sem as gajas a cavalo nem os rios. Refiro-me como certamente já perceberam, ao abate de árvores. O pessoal das barraquinhas não o devia promover, mas ao incentivar o gasto supérfluo de senhas é isso mesmo que sucede. Não é difícil combater este fenómeno, para tal basta que vendam apenas uma única senha por cliente. Ao apresentá-la teríamos direito em todos os bares à totalidade das bebidas e sempre à descrição. Os preços, o ideal era mantê-los de forma a evitar chatices com contas e assim. Vamos lá, assumam os vossos erros. Já viram a quantidade de árvores que se evitava perder com esta medida!

Segundo Ponto: é de difícil execução. Trata-se daquele para o qual ainda não estamos preparados. Pelo menos alguns de vós! Falo do racionamento de água. Apesar de haverem milhões de rebentamentos de águas todos os dias, dos pólos estarem a derreter e por conseguinte os níveis das águas a aumentarem, este problema continua a verificar-se. Apesar de muitos cidadãos anónimos e extremamente bem intencionados deste nosso canto, à beira mar plantado, terem abandonado as práticas higiénicas como forma de poupar este bem, ainda não é o suficiente. Nós, como seria de esperar, temos a solução ideal e que definitivamente irá fazer a diferença. Para tal basta que poupem água bebendo cerveja. A experiência diz-nos que vai ser difícil implementá-lo nesta altura, mas com alguma força de vontade acho que seremos capazes de conseguir algo. Força pessoal. Vocês conseguem! É pelo bem do ambiente…


Comecem a salvar o nosso planeta desde já!
Todos os minutos contam…

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