sábado, 31 de março de 2007

Diga lá outra vez?! # 01

George W. Bush


















"Toda a semelhança não será mera coincidência?"

“Ensina-se uma criança a ler e ele ou ela será capaz de passar um teste de literacia.”

“Vai demorar algum tempo para restaurar o caos no Iraque.”

“É claramente um orçamento. Tem bastantes números.”

“Para a NASA, o espaço ainda é uma prioridade.”

“Estamos a receber cada vez mais importações do estrangeiro.”

“Estava só à procura de um sítio para tomar uma refeição quente. Obrigado por me receberem.” [Frase proferida no jantar de acção de graças no Iraque. Aquele do Peru de plástico]

“Fui à guerra. Criei gémeas. Se pudesse escolher, preferia ir à guerra.”

“Passamos muito tempo a falar de África. E fazemos bem. África é uma nação que sofre de muitas doenças.”

“É importante que as pessoas percebam que quando há mais trocas, há mais comércio.”

“Acredito que o ser humano e os peixes podem coexistir pacificamente.”

“Não é o meu papel decidir quem vai para o céu. Deus decide quem vai para o céu, não George W. Bush.”

“ [Antes da eleição] Confio nas pessoas.”

“ [Depois da eleição] Não se pode confiar nas pessoas.”

“Lembrem-se que são os pássaros os que supostamente devem sofrer. Não os caçadores.”

“Como sabem, existem fóruns abertos. Qualquer um pode entrar e ouvir o que tenho para dizer.”

“Reparem, as nações livres são nações pacíficas. As nações livres não se atacam umas às outras. As nações livres não desenvolvem armas de destruição massiva.”

“Dou uma olhada pelas manchetes dos jornais só para obter uma ideia geral do que se está a passar. Raramente leio as histórias, mas recebo informação de pessoas que provavelmente lêem elas mesmas as notícias.”

“Tivemos uma produtiva reunião de Gabinete. O Secretário de Estado e da Defesa relembrou-nos dos nossos desejos de espalhar a liberdade e paz pelo mundo.”

“Antes de mais, deixem-me deixar isto bem claro: os pobres não são necessariamente assassinos! Só porque alguém não é rico, não significa que esteja disposto a matar.”

“Acho que a guerra é um local perigoso.”

“Eu penso que o povo americano… Eu espero que o povo americano… Eu não penso… Deixem-me só [consulta os papéis] … Eu espero que o povo americano confie em mim.”

“Há um velho ditado no Tennessee - quer dizer, sei que é no Estado do Texas e acho que é no Tennessee – que diz: Engana-me uma vez [pausa]… envergonha [pausa]… envergonha-te. [pausa] Engana-me… Não vou ser enganado outra vez.”

“Vocês também têm negros?” [pergunta ao Presidente brasileiro Fernando Henriques Cardoso em 2001]

“Sei no que acredito. Vou continuar a pronunciar aquilo em que acredito e aquilo em que acredito… Acredito que aquilo em que acredito está certo.”

“A nossa nação deve-se juntar para que fique unida.”

“Acredito na Linda [Linda Chavez, Secretária de Estado do Trabalho]. Das opiniões que li na imprensa, deu para perceber que ela é bastante qualificada.”

“O trabalho dos legisladores é escrever a lei. O trabalho do nosso executivo é interpretá-la.”

“No passado, este já era um mundo perigoso e sabia-se exactamente quem eram os perigos. Éramos nós contra eles, e era claro quem eles eram. Hoje, já não temos tanta certeza de quem são eles, mas sabemos que eles estão ali.”

“O que sei sobre a Eslováquia resume-se aquilo que aprendi com o vosso Ministro dos Negócios Estrangeiros quando ele veio ao Texas.” [Resposta a um jornalista Eslovaco. O encontro a que Bush se refere foi com o Primeiro Ministro Esloveno.]


Cogitações tendencialmente hediondas! # 02

Porventura, até sórdidas...












"Dramas de casa-de-banho!"

Algumas das angústias que atormentam muitos homens nas casas de banho públicas (pelos menos os que seguiram os desígnios divinos e gostam de mulheres!) são relativamente conhecidas. Logo à partida, o problema clássico de todos os homens reside no facto de a distância inter-urinóis ser manifestamente curta. Em certa medida, esta realidade está directamente relacionado com o facto de muitos dos arquitectos serem pessoas sensíveis e interessadas em arte (ou seja, são gays), e, como tal, ignorarem as fobias do homem comum e orquestrarem os WC’s públicos com os urinóis juntinhos como siameses. Neste caso concreto, o problema até é de fácil resolução e qualquer mente bem intencionada (ou heterossexualmente intencionada) consegue perceber que uma zona de segurança de, no mínimo, um urinol serve para, se não para dissipar completamente, pelo menos para amenizar este tipo de problemas. Mas mesmo um WC vazio não é sinónimo de despreocupação. Outras questões se levantam quando, por exemplo, nos lembramos das pessoas que utilizaram as instalações antes de nós. Ontem, ao ouvir que usar a maçaneta interior dos WC’s não constituiria nenhuma tarefa hercúlea se todos lavassem as mãos, lembrei-me de um facto que, embora possua a mesma natureza problemática, é ligeiramente diferente.


Falo do acto de puxar o autoclismo numa casa de banho pública. Este procedimento, à partida tão banal e mecânico, traz consigo implicações que são impossíveis de ignorar. Abrir a porta ainda é como o outro. Um gajo de boa fé assume que todos os utentes do espaço lavaram as mãos, e, deste modo, não tem problemas em açambarcar a maçaneta e sair dali para fora o quanto antes. Agora, toda a gente sabe que, no espaço de tempo que decorre entre o fim do acto fisiológico e o acto de pressionar o botão do autoclismo, ninguém vai ao lavatório desinfectar as mãos, caraças! Não façam de nós parvos! Ora, trocado por miúdos, quer isto dizer que, antes de nós, montes de gajos tiveram as respectivas pilas nas mãos durante alguns segundos e pouco depois tocaram naquele botão.


Tudo isto se resolvia se os cultos arquitectos se lembrassem de usar aquele “sistema de pé” que os lavatórios de alguns WC’s públicos têm. Aliás, esta ideia do pé é absolutamente genial, uma vez que o princípio que se aplica ao botão do autoclismo se vai aplicar também às torneiras dos lavatórios. Ou seja, ninguém tem as mãos limpas quando toca nas torneiras para as abrir. Felizmente, alguém se lembrou disso e inventou o “sistema de pé”! Mas só para os lavatórios? Cabe na cabeça de alguém que se esqueçam de aplicar uma coisa destas aos autoclismos? Logo os autoclismos que estão indubitavelmente mais perto de sofrer contágios quase directos?


É óbvio que os autoclismos deviam ser assim. Um gajo usava o pé e aquilo funcionava. Era tão simples. Mas acredito que uma mente sexualmente orientada para outro tipo de viagens, se possa esquecer de tão importante pormenor. Mas não tenho que concordar. E, até que se decidam a generalizar o “sistema de pé” aos autoclismos, eu não cumpro o dever cívico de carregar no botão ou dar uso ao puxador. Pelo menos com a mão. Confesso que o tenho vindo a fazer com o pé, mas sujeito-me a cair, dada altura do botão que acciona o jacto de água (estes gajos não facilitam a vida a ninguém!). Bem, se caio no chão de uma casa de banho pública, é mesmo o fim. Só me resta o suicídio. Espero que pensem nisto, entidades competentes. O espaço público deve ser funcional e, sinceramente, levantar a perna mais de um metro de modo a que o nosso pé accione um instrumento medieval que ainda por cima nos vai salpicar as calças entre as pernas, não me parece muito prático!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Considerações estapafúrdias! # 02

Quiçá estrambólicas…






“O Melhor Português de Sempre”


Ontem ficou-se a conhecer o vencedor desse animado certame que foi a eleição d’o Maior Português de Sempre. Maior ou melhor, sei lá. Venceu António d’Oliveira Salazar. Por incrível que pareça, no início desta eleição houve um certo e determinado grupo de pressão que nem queria que ele entrasse a concurso!? Já se sabia que ia ganhar um indivíduo que já tivesse morrido. Pois quem já morreu sabe sempre mais do quem cá fica. As pinturas valem mais, os livros, os filmes e as cantigas são sempre melhores. É lixado, mas é assim que funciona desde há muito. Por exemplo, se eu fizesse uma directa e escrevesse “Os Lusíadas”, aposto que o maior elogio que me faziam era um “olha, que giro, isto rima sempre linha sim, linha não”. E, no máximo dos máximos, era só isto. Mas se for escrito por um gajo que já morreu, ah, aí já toda a gente diz que é muito bom e que é um marco inigualável na nossa literatura e, óbvia, clara e objectivamente, também na do mundo. No final da votação o mesmo grupo que colocou entraves à participação de Salazar revelou muito mau perder questionando a legitimidade da mesma. Esses tipos só podem ser apoiantes de D. Afonso Henriques. Ele que ainda nem sabe como ficou em quarto lugar! Estar nos “dez mais” já era exagero suficiente. Zangou-se com a família e traçou dessa forma o destino de 10 milhões de pessoas, tornando-se assim no principal culpado pelos elevados impostos, pelos baixos salários, pelo tuning não ser considerado uma forma de arte, pela falta de prostituição de qualidade, pelos poucos títulos na “Champions”, por só termos um Natal, entre outros. “Obrigadinho por nada ó Afonso!”. Já Salazar é aquele que, objectivamente, mais fez e, sobretudo isso, continua a fazer pelos portugueses. Por este prisma, apenas uma leitura é válida. Leve-se isto realmente a sério e, pura e simplesmente, apure-se por quem mais clama o povo português. Não há conversa nenhuma em que alguém de idade não se saia com o já inevitável “Naquele tempo é que era!”, ou, “Se fosse ele a mandar nada disto acontecia!”, e ainda, “Que saudades!”. Quem nunca assistiu a uma conversa dessas? Pois é! Não é nem D. Sebastião, nem José Mourinho e muito menos José Saramago que os portugueses querem de volta. Mas sim o Estado Novo e seu líder histórico. Dizem que não havia liberdade e tal. Tretas! Não havia é mal-criadagem, obesidade mórbida, intriguices, sem-vergonhices e outras que tais. Esta justa vitória volvidos tantos anos é uma bofetada de luva branca para todos aqueles que diziam que Salazar nunca venceria umas eleições de forma democrática. E para mais. Como se isto por si só já não fosse suficiente para legitimar o resultado! Em todo o século XX ele foi a única figura considerada pela "santa" igreja como encarnação de Belzebu. O diabo (explica muitos dos resultados de um certo e determinado clube na época!) em pessoa na terra. Esse reconhecimento chegou ao mais alto nível, visto ter sido sua santidade o papa a conceder-lhe tal graça. Bem vistas as coisas relega qualquer óscar, globo de ouro, grammy ou nobel, á mediocridade. É que outros ilustres denominados “maus-da-fita” como Adolf Hitler, Slobodan Milojevic, Augusto Pinochet, Cláudio Ramos, Saddam Hussein ou até mesmo Ossama Bin Ladden, nunca alcançaram tal distinção. E se isso não é ser o maior português. Ou melhor, seja lá o que for. Então não sei o que é!

My two cent´s V

Antes de mais nada...BOA NOITE COLISEU!!!... e a todos aqueles que nos seguem pela internet... decidi hoje falar de um tema muito problemático e pela qual todos nós devemos torçer pelo bem do nosso futuro, que é a da liberalização do alcool no trabalho. E dizem vocês: "ah e tal, mas os trolhas e o pessoal lavrador ta sempre a beber no trabalho!", e eu digo: pois bebem, mas temos que ir mais além! Devia ser permitido,digo mais... incentivado o consumo de alcool em todos os empregos. Á primeira vista é só vantagens não é? E á segunda vista um gajo tambem ja não quer saber!... por isso faz todo o sentido. Combatia-se logo o problema do pessoal chegar atrasado e querer sair mais cedo, porque toda a gente vai querer chegar bem de manhãzinha pra beber um café com cheirinho ou uns martini´s, e ao fim da tarde ninguem tem que ir a correr pro café, porque há minis e vodka´s a um canto do escritório...talvez nas urgências não, mas eles tambem já devem levar de casa. Outro problema que se via resolvido era o excesso de carros porque o pessoal acabava por fazer "car-pooling", conduzindo á vez, até pra ninguem ser apanhado a conduzir bêbedo claro... mas ao mesmo tempo tiram-se carros de circulação que é muito bom para a natureza. Um ponto não importante mas sim fulcral, é o de melhorar as relações entre o pessoal. É que nem que seja um trabalho de feios, ao fim da tarde mais copo menos copo já qualquer coisa marcha!!, é só intimidades... Até as empresas tinham a ganhar porque podiam pagar o pessoal em senhas como na semana academica e se tiver bons empregados eles pagam o proprio ordenado em copos dentro da empresa!..É só vantagens como vos digo. Claro está que em profissões de muito risco isto não se passa de forma tão linear... mas numa situação de responsabilidade um gajo vai pelo seguro e em vez de fazer mal, nem faz!! Por isso manifestem-se e vamo-nos organizar pra fazer uma manifestação, ou vamos todos pra naite apanhar a borracheira e mostrar o quão competentes somos quando estamos emborrachados!!... ou se calhar é melhor um esperar que tenha contrato ou direito a fundo de desemprego... já sabem: stay tunned, stay safe... Jst´Hempit

sábado, 24 de março de 2007

Coisas do catano... # 01

Os chinos andam loucos!














Um bar chinês oferece aos seus clientes a possibilidade de descarregar a raiva usando os empregados como "punching ball" ou saco de boxe. Neste local de Nankin, no bar com o característico nome "O sol levanta-se sobre uma cólera apaziguada", os clientes podem golpear os empregados, partir-lhes os óculos, gritar-lhes, escolher a vestimenta (possibilidade de se vestirem de mulher), etc... Os empregados estão treinados para receber os ataques da clientela e usam protectores durante o serviço. Para libertar a cólera os clientes têm que desembolsar entre 50 e 300 yuans (ou seja de 6 a 37 €) mediante os pedidos efectuados. Os 20 homens que este bar emprega têm idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos e segundo a entidade empregadora são bem constituídos fisicamente. Como facilmente se comprova pela foto. Caso após conclusão do serviço não se sintam melhor, podem sempre obter uma consulta com um psicólogo destacado para o efeito. O proprietário e empresário Gu Wong de 29 anos de idade também já abriu no Japão um estabelecimento similar, arrancando desta forma com o franchising de punching bars, esperando espalhar-se à escala mundial. Para quando Bragança neste itinerário Sr. Wong? Sei de fonte segura que há para lá um certo e determinado indivíduo, num qualquer bar lá pr'os lados do Torralta onde se berra bastante, que se tornaria uma fonte inesgotável de rendimentos... É não perder tempo! Se em vez de restaurantes e lojas os chinos abrissem em Portugal estes estabelecimentos, duvido que o pessoal os visse com tão maus olhos. E mesmo que a opinião não mudasse, era só vantagens, pois pelo menos dava para o pessoal descarregar neles! Assim já não se perdia tudo. Digo eu! Mas isto é provavelmente só o lúpulo a falar! Ou não...

sexta-feira, 23 de março de 2007

My two Cent$ IV

Venho hoje falar de um tema que tem deixado a redação deste blog num completo alvoroço! quer dizer... ficamos contentes... isto é curtimos. Este assunto é na realidade pouco surpreendente, mas por uma questão de humildade vou fazer de conta que estava convencido de que só eu o j047p3 e o sir piotas é que iamos perder tempo nisto do blog. Pois qual não foi o espanto quando vejo que todos os dias temos novas visitas, e inclusivamente pessoas que depois de ca estar voltaram!!! Claro que entramos 10 vezes cada um e andamos a criar mails só para aparecer nas estatisticas uma primeira entrada... temos que agradar aos patrocinadres...Mas a realidade é que este blog ja se começa a asemelhar a uma "crak house" e os nossos QUERIDOS leitors e aficcionados, são como uma especie de ressacados ( no bom sentido, claro...) á procura do seu "High". Interesante é a afluencia vinda por parte dos electro lovers deste pequeno mundo. Estamos a chegar á conclusao que em cada pais, há pelo menos um fiel á nossa causa! Por isso se ainda nao aderiram ao movimento "espalhar a fé electrã", nunca é tarde... reenviem todos os mails por mais estranhos que possam parecer para todos os contactos que tiverem na lista e unidos venceremos!... ou só perdemos tempo, mas tambem é preciso espairecer e é melhor perder um bocado de tempo com um blog desta categoria que com XXYYZ_(cencurado). Mas sobre isso falamos mais tarde! Como é obvio contamos sobretudo com a presença da familia, não da minha mãe, porque ela nao percebe nada de net, mas sim da nossa grande familia, dos nossos "brothers from another mother", das nossas queridas e entusiastas electronas ( a maior parte delas só de coração ), que são todos os companheiros (a.k.a. alcoolicos) com quem se passaram as mais alucinantes ou menos requintados jantares, festas, dias completamente ao acaso e um ou outro festival. A todas essas pessoas estejam elas onde estiverem, seja por que motivo for só me resta dizer: obrigado, nao pela preferencia, porque ja todos sabemos que isto de pôr 3 bêbedos a escrever sobre as peripécias da vida nao vai fazer o ponto alto do dia de ninguem, mas sim, porque no fundo mesmo la no fundo............... não conseguem viver sem NÓS!!!!! stay tuned, stay safe... jsthempit

O melhor do mundo! # 01

Certame de índole gratuita e possivelmente de borla



















“As coisas ruins acontecem invariavelmente nas piores alturas.” Criar um blog para narrar as vicissitudes desse modo de estar na vida que é ser-se ELECTRÃO, seja em que altura for, é indiscutivelmente uma delas. Eu, indivíduo com vasto conhecimento em todas as áreas que não implicam estudo ou formação, confirmo que sim, as situações nefastas ocorrem sempre quando menos se espera. Partilha essa inconveniência temporal com outras situações eventualmente danosas. Estudar e/ou assistir a aulas. Usar rebarbadoras nus. Ou berbequins. Mesmo lixadeiras, no máximo, só de cuecas. Falos e fechos-éclair. Carteiros e cães. A sempre inconveniente diarreia. Que por sinal até tem coisas boas! Sendo a mais flagrante o facto de, findo o ataque, nunca implicar o uso do piassaba nas cândidas paredes de louça da sanita. O autoclismo é sempre mais que suficiente. E isso é bastante porreiro. Mas, lá está, não há dúvida que a diarreia ataca sempre nas piores alturas. Daí a presença nesta lista. Outra dessas coisas é ser raptado por um bando de leste, ver-se privado das maravilhas que é ter um par de rins e ser mantido numa arca cheia de papel celofane durante meia dúzia de meses. Não gosto do barulho daquilo. Rebolar em grandes quantidades de celofane pode parecer uma coisa fixe de se fazer, mas não é. Não se deixem enganar. Ou, já agora que se fala em coisas pérfidas e com péssimo timing, reparem que elas nunca acontecem como um acto isolado, vêem sempre aos pares e coiso. E pior que esta ridícula ocupação de espaço cibernautico somente a sequela, a maleficência que se lhe segue. Nada mais que um concurso. Mas não um qualquer. Nada de espectáculos mediático – intelectuais que impliquem muita cultura geral. Ou seja, o formato do Preço Certo e d’A Bela e o Mestre está fora de questão. Algo simples, mas ao mesmo tempo infame. O certame que fará o mundo pensar na extinção como único meio possível para a sobrevivência. Esta apocalíptica ocorrência que vos transmito versa sobre a dádiva, a oferenda e inclusive a oblação de artigos exclusivos. Ou melhor dito. Cenas de graça. E, que eu saiba, ter coisas à borla ainda é das melhores coisas do mundo. Quando dizem que o melhor do mundo é as crianças, eu rebato sempre “Então e finos à borliú?” Calo-os sempre com esta. Já vi pessoas a dizer que não gostam de crianças, mas nunca vi ninguém dizer que não gosta de ganhar tipo cenas e coisas de graça. É um dado estatístico, ainda não quantificado na sua expressão mais básica, porém, inatacável do ponto de vista empírico. Então para usufruírem do melhor do mundo apenas têm que deixar um comentário neste post. Mas não um qualquer. Isso também seria muito básico. Têm que deixar o vosso nome completo, morada e um adjectivo que qualifique exemplarmente este estaminé. Mas, apenas um. Não deve ser assim tão difícil. Só assim de repente lembro-me de vários desde asqueroso, repugnante, ignóbil, vil e desprezível. Isto só para referir alguns. Cada concorrente pode inserir apenas 3 comentários e não pode repetir os adjectivos, no entanto, pode colocar outros usados anteriormente por outrem. Como devem perceber, nem todos poderão gozar o que de melhor a vida nos tem para oferecer. E só um se poderá gabar aos amigos desse feito. Envergando orgulhosamente o primeiro artigo de merchandising deste blog. E esse felizardo será aquele que deixar o comentário válido número 105.

Então bora lá “crashar”. Minto. Bora lá testar o servidor, que se faz tarde.

Ps: Quem não participar não é fixe!

quarta-feira, 21 de março de 2007

O primeiro piotas

Saudações... foi com grande entusiasmo que aceitei ser um contribuidor para esta comunidade tão particular! Escrever aquilo que sinto quando me lembro do que vivi em Bragança não consigo, vou tentar?? não!! Aquilo que posso fazer é relatar factos o que eles fizeram comigo e o que ainda vão fazendo. Em 2003 entrei em Bragança, e a única prova como realmente estive matriculado nesse ano é o meu número mecanográfico: 14234!!
Este é o meu primeiro post, a minha primeira marca, espero que o meu legado seja longo e produtivo, espero ser útil com as minhas desditosas palavras e espero que electro viva para sempre.

AH... tu estives-te a arder?? NÃO!! O Piotas esteve a arder!!


P.R.- Ofereço recompensa incalculável a quem me enviar uma foto da noite em que estive a arder no zona mais, rebusquem discos rigidos, telemoveis, maquinas fotograficas, todo e qualquer dispositivo que permita ou tenha permitido reter imagens. A recompensa vale todo o pingo de suor escorrido e o verdadeiro empenho será valorizado.

Neste blog dizem-se coisas, pois coisas direi...

segunda-feira, 19 de março de 2007

Turista 1000 encontrado!
















Foi difícil mas lá encontramos o turista um milhar... Neste caso a turista. De seu nome Liliana Bernardo, que por coincidência ou não, é conterrânea do nosso camarada flaviense Jst Hempit, mais conhecido por Chaves. Ainda não sabemos a terra dela, mas quando disposermos de tal informação colocaremos aqui no estaminé...
Foi bastante renhido este troféu e protagonizou uma luta titânica entre dois membros do sexo oposto, mas no final a vitória sorriu a supracitada desocupada devido a uma maior destreza nos dedos ou quiçá uma ligação mais rápida.
Não desistam os que não venceram porque ainda há muitas mais surpresas a caminho e também ao que parece o tal tipo não ficou todo fodido. Apenas tem algumas mazelas graves e umas quantas fracturas preocupantes!Ah. E o baço, caput... Nada demais então... Apenas boatos! Por isso já sabem espalhem a fé...

O Milhar de Turistas!













Isto vai ser apertado! Pois quando comecei a escrever já iamos no turista número 991 e até ao turista 1000 só faltam?! Bem! É só fazer as contas...
Estou a postar apenas para avisar que o turista número um milhar terá direito a uma recordação simplesmente eléctrica para tal apenas basta deixar no caixote de recados o nome, e-mail e morada... É possível aldrabar, é certo, mas apenas haverá um vencedor e será o primeiro a intitular-se vencedor lá no caixote... Nem que na realidade não o seja... E não é tanga... Vi num mail estes dias que houve um tipo que não acreditou e ficou todo fodido... Por isso já sabem! Tenho dito!

domingo, 18 de março de 2007

My two cent$ III

Pensei em falar um pouco sobre os prós e contras de ser "aldeião". O ultimo grito da moda é ter uma casa na aldeia, porque quando se é importante ou rico não se trata propriamente de uma casa na aldeia mas sim um chalet de fim de semana. Falo por experiencia propria quando digo que mora na aldeia tem os seus "perks". Isto é, constantemente me confronto com a facto de certas coisas nao serem possiveis numa cidade. Logo á partida e mais importante de tudo é a proximidade com a familia mas assima de tudo, com a familia que são os amigos de infancia. Aqueles que realmente nos conhecem e por quem fariamos tudo. Não estou a falar daquele amigo com quem se pode contar sempre pra ir beber uns copos mas sim os que sabem o que queremos dizer pela maneira como olhamos para eles. Conheci há dias um cidadão anonimo que mora no Porto e diz não ter amigos... isto é: ("pardon my french") do caralho!! Não perdendo o rumo do tema, outra das grandes vantagens de morar numa aldeia é a facilidade com que se pode ir a qualquer lado ou saber onde está alguem... apesar de estarmos numa era em que até os pastores têm telemovel. Mas é acima de tudo facil um deparar-se com uma bela paisagem. Basta andar uns metros e parar. Á noite, de aldeias geograficamente muito bem situadas como por exemplo (assim de repente.... lembro me de uma) Mairos, não faltam sitios para á noite apreciar a poluição visual criada por todas as luzes da cidade Flavia. No entanto muito facilmente um se pode virar pra norte e aproveitar a beleza inconfundivel das estrelas. Pequenos riachos, florestas (as que escaparam á "época de incendios") , barragens e zonas naturais, não são propriamente coisa que há mais nas cidades. Isto porque como é obvio as arvores nao fazem falta nenhuma... ja ninguem usa lenha, é tudo com aquecimento central a gasoleo. As cidades precisam sim é de muitos e muitos metros cúbicos de betão! E alcatrão pras vias rapidas claro...não, eu não me esqueci dos lindos jardins e parques que andam por ai, simplemente não me convencem. A possibilidade de sair numa fresca noite de verão e poder ir apanhar uvas directamente á cepa, ou sair ao quintal apanhar uns morangos é inigualavel. Morar na cidade é bom por alguns motivos, mas quase todos eles se prendem com a questão do tempo de deslocação. O.k, na cidade pode-se sair a pé, e pode-se inclusivamente beber mais por não ter de conduzir, mas para ir da aldeia para a cidade tem que se ir de carro. Tenho a forte convicção de que todas as crianças do mundo deviam crescer numa aldeia e andar por lá aos trambolhões no meio da merda, isto ao inves de ir para os escuteiros, poderia realmente dar á juventude um bocado de calo e fazer com que saibam mais do que montar uma tenda e acender o lume com acendalhas. Já pra não falar das manias e alergias ao pó (como é que se pode ser alergico ao pó!?!?!) e tudo que não seja monoxido de carbono. O pessoal que mora nas cidades que não me leve a mal, nem pensem que estou a chamá-los todos de "meninos", conheço muita gente que foi nascida e criada na cidade e são perfeitamente normais... deviam ter uma varanda grande ou assim qualquer sitio onde cavia a casota do caniche e uns vazos com plantas muito bonitas, compradas no Jumbo. Por hoje parece-me que já chega... Stay tuned... stay safe... Jsthempit

sexta-feira, 16 de março de 2007

Quotidiano de um noviço? # 01

Ou simplesmente o dia-a-dia de um tirocinante?
















“O caso do Barrigudo de fatiota vermelha...”

Tirocínio. Mas que raio de palavra mais mal amanhada vem a ser esta? Perguntam vocês e perguntava eu! Bem, pelos vistos esta é uma das designações pela qual é conhecido o estágio. Conhecido! Mas por quem? Ao que parece apenas por alguns ditos intelectuais entre os quais algumas das administrativas da empresa onde ocorre o meu noviciado. Esta é só outra muito bem sucedida denominação. Os tipos que inventaram estas expressões e partindo do princípio que foram homens, deviam ter a sua gônada sexual agrafada a um barrote que por conseguinte lhes estivesse alojado no ânus e efectua-se bruscos movimentos de vai e vêm. Porque é que não dizem logo estágio? Para quê complicar algo tão simples? O que move estas figuras? Qual o sentido da vida? Porque nos cai sempre mal o último copo da noite? Quem matou Sá Carneiro? Onde está o Wally? Porque é que ainda teimam em existir pessoas com bigodes? (Quando até Veloso e Teresa Guilherme cortaram os deles!) São tudo boas questões. E para as quais infelizmente não tenho respostas para vos dar. Uma dessas supracitadas figuras certo dia e num tom monocórdico de tiazorra (Não o mediático de Cascais mas sim o “parente pobre” da Foz do Douro!) saiu-se com a seguinte questão: “Então q’rido como se está a desenrolar o seu tirocínio?” (A parte do “q’rido” não ocorreu realmente mas achei que ficava melhor…). Fiquei completamente à nora e sem saber o que responder. Normal! Na altura não sabia sequer do que falávamos. Daí em diante passei a andar sempre munido com um dicionário de bolso. Não fosse aparecer mais alguém armado em carapau de corrida e com o intuito de me catalogar como mais um imberbe inculto, pertencente à extinta (digo eu!) geração rasca. Razão pela qual hoje em dia o adágio popular “O que é demais é exagero”, assenta-me que nem uma luva. Para tal basta reparar nos post’s deste blog para ver a quantidade absurda de sinónimos, substantivos e adjectivos com o que o bombardeei.

Relegando essa situação ao esquecimento. Temo que tudo o resto seja perfeitamente normal. Acarreto as minhas ordens e cumpro-as com o afinco e a tenacidade normais a quem ainda só agora se envolveu no complicado mundo da labuta. Sim, complicado! Pois acordar todos os dias um pouco antes das sete da matina, não é tarefa que se afigure fácil. E ainda mais difícil, para quem como eu, quando normalmente me colocava perante a eterna dúvida de “Vou ou não vou?”, basicamente não ia mesmo. É certo que essa questão só me ocorria de tarde. As manhãs, essas eram sagradas. Pois nessa altura eram horas de vir para casa depois de uma qualquer extenuante noite de copos. Daí que trabalhar, para quem saiu agora da vida rotineira de aluno, se assemelhe em parte ao jet-lag. Os sintomas, esses pelo menos são os mesmos. Andamos com os sonos trocados e bastante desorientados. O conselho médico neste caso seria evidentemente o repouso total até à integração ao novo ambiente estar concluída. Algo que sem perceber bem o porquê me foi negado à partida. Mas dizem que com o tempo isto passa. Não posso ainda é precisar quanto tempo, pois no meu caso a desorientação ainda não passou por completo.

Rapidamente me impôs na empresa. Não tanto pelas minhas eventuais capacidades como engenheiro, mas principalmente pela arte do desenrascanço que desconhecia possuir. Entre os variados assuntos de índole menos profissional que tive de resolver, apenas um consta na lista de não resolvidos. E foi com este que aprendi uma grande lição de vida. Compreendi que independentemente do esforço e/ou empenho despendidos há pais-natal que simplesmente não dão para soldar. Ao que parece e segundo os entendidos, devido ao material em que são feitos. Aquele era de uma qualquer liga metálica muito manhosa que continha a sempre apetecível inscrição “Made in China”. Conclusão. O pinheiro desse ano ficou irremediavelmente mais despido.

No início nem sequer pensava ou sequer questionava se o que me pediam era exequível, ou não. Apenas acatava as ordens e pronto. Tipo tem que dar. Eles não iam pedir algo que não fosse possível. Mas depois reparei que não é bem assim. O caso do barrigudo de fatiota vermelha é apenas um bom exemplo disso.

To be continued…




quarta-feira, 14 de março de 2007

Cogitações tendencialmente hediondas! # 01

Porventura, até sórdidas…










“O problema dos redes!”

Vou aproveitar a deixa do camarada Jst Hempit e reflectir um pouco sobre o mundo da bola. Não me vou pronunciar sobre as minhas convicções “bolísticas” nem sequer tecer considerações sobre o sub mundo que rodeia este popular desporto. Vou isso sim, falar de uma emergente problemática que assola o meio e tem vindo paulatinamente a ganhar contornos de dramatismo nos países desenvolvidos. Por incrível que pareça esta desgraça também ocorre neste recanto à beira mar plantado!
Os supra sumos que superintendem o esférico lá para os lados do país dos chocolates ainda não despertaram para esta fatalidade. E se não forem eles, nada feito! Pois os maçónicos cá da ocidental praia lusitana nada enxergam. São como a justiça. Cegos!
O mais espantoso é que apenas pedagogos de instrução básica. Perdão! Os pedagogos da instrução básica. Até ao momento foram os únicos a aperceberem-se desta calamidade. Então vejamos. A proporção de gordos necessária a qualquer sociedade dita saudável é de um para quatro putos normais. Em cinco putos, um pode, e deve, ser gordo. Para ir como é óbvio à baliza. E o problema, que ocorre, é que já se estão a atingir números alarmantes: em cada três crianças, uma é gorda. Isto significa que, na actualidade, é mesmo bastante provável que uma equipa de cinco miúdos tenha dois gordos. Dois guarda-redes. Uma tragédia. Era, está visto, urgente intervir. Era só isto…

Obrigadinho e até mai’ logo.

terça-feira, 13 de março de 2007

My two Cent$ II

Ola cibernautas.. isto é: Boas...lol. Estou a escrever hoje com um assunto muito importante. Não ia revelar este segredo que tem vindo a ser uma autentica mina para mim, mas ao que tenho vindo a assistir acho que é o melhor para todos...os adeptos de futebol. Meus caros amigos, falo por experiencia propria quando digo que a melhor maneira de tirar prazer e alegria do futebol, é basicamente "cagar neles todos". Não se precipitem que tudo tem uma explicação... Imaginem um grande derbi...qual? Não interessa, logo ai ja começamos bem. E não interessa quem ganha porqua não há cá favoritos... Assim passa-se o jogo todo a apreciar calmamente os lances e as faltas e a poder fazer observações um pouco mais complexas que "Estamos a ser gamados". Com certeza que no fim do jogo a equipa que ganhar vai fazer grande festa e basta ir com os amigos. Para os adeptos da equipa derrotada provavelmente vai ser um dia ou uma noite calma e só. Meus amigos, isto resulta em todos os jogos, para todos os campeonatos de todos os paises... Imaginem, é o sonho de toda a gente que o seu clube ganhe todos os jogos. Pois a unica coisa que esta mal é a abordagem, visto nenhuma equipa ganhar sempre, é preciso esperar pelo fim e escolher a equipa que ganha. Se os jogadores podem trocar de equipa e de nacionalidade por uma questão tão fútil como o dinheiro, eu que nunca pedi nada em retorno posso muito bem mudar de equipa quando quiser e me apetecer. Mas não pensem que as vantagens acabaram... ainda faltam os jogos da selecção! É que para alem de poder gozar com toda a gente, todos os clubes durante o campeonato inteiro e não me sentir afectado se falarem mal de alguma equipa á minha frente, ainda há a possibilidade de criar conflitos nos jogos da selecção. Num grupo de 5 ou 6 amigos há com certeza adeptos pelo menos dos chamados 3 grandes. Pois aí meus amigos basta uma boca do genero:"Aquele Nuno Gomes não joga nada!" que vem logo um "Mas achas que o Postiga fazia melhor!!?!"....."não ali era o liedson"... "mas qual Liedson tu és burro!, nem o Ricardo devia la estar!", ...."então querias quem? o Quim??deixa me rir". Facil, rapido e com uma só frase arranja-se entretimento para o intervalo todo, e nem é preciso conhecer os jogadores, eles andam com o nome escrito atrás... Acreditem meus amigos isto não falha!!!
Se quiserem ver futebol, ter SÓ alegrias nos jogos TODOD, em vez de estar á espera que o Vitória volte a subir, que o Porto volte aos seus anos de ouro (apito de ouro), que o joelho do Mantorras fique mesmo bom, ou o Paulo Bento mude de penteado: só há uma coisa a fazer... esquecer esses gajos... e claro... JstHempit

segunda-feira, 12 de março de 2007

E esta hein!










Considerações estapafúrdias! # 01

Quiçá estrambólicas....













O nosso estaminé não se orgulha disso por aí além, mas pelos vistos foi o primeiro a anunciar o alinhamento da SAB’07. Edição essa que irá decorrer mais cedo do que é habitual, de 24 a 30 de Abril, no showroom bragançano do costume. Pasmem-se ou não, muito provavelmente com os suspeitos do costume. Para arrancar este cartaz do secretismo em que esteve envolto e de forma a manter informados os nossos incalculáveis leitores. Que são, eu e o Jst Hempit! A nossa agente secreta destacada no terreno passou por inúmeros perigos para que esta informação não caísse nas mãos erradas. Por isso desde já, o nosso muito obrigado… A entidade competente, ou melhor dito, entidade com essa competência. Ainda não confirmou nem desmentiu estes nem outros nomes. Decidimos no entanto publicar esta informação cientes do risco resultante que tal acto acarreta. Risco esse perfeitamente calculado, pois basta fazer um pequeníssimo exercício mental para chegar sem grande dificuldade a 4/5’s das presumíveis escolhas aqui noticiadas. Ora bem para começar e sabendo de antemão que Quim Barreiros e Fernando Alvim são intocáveis. Em grande parte devido aos seus espectáculos sempre originais e reportórios totalmente diferentes com os quais nos presentearam ao longo dos últimos anos. De seguida e como é óbvio as Tunas. Sempre um espectáculo impressionante e no qual o número de alcoolizados duplica ou até mesmo triplica. São um óptimo investimento e os bares agradecem-no pois nessa altura da noite o “corredor da morte” está sempre à pinha, vá-se lá saber porquê. Com três dias por demais evidentes, começa agora o desafio básico e nada aliciante de descobrir todos os outros. Ultimamente tem sido uso e costume em ano de um qualquer aniversário de algum grande nome do panorama musical nacional e/ou internacional, prestar na nossa queima o merecido e ultra mediático tributo. Este ano José Afonso, como é agora respeitosamente e postumamente tratado este indivíduo, era por demais evidente. Já Led Zeppelin têm que anuir escapa de alguma maneira às mais claras evidências devido ao menor mediatismo junto do nosso público. Qualquer banda que tenha uma música na qual refira o nome da localidade onde se realiza o evento tem também por obrigação lugar garantido na folia. Nem que já tenho vindo mais ocasiões que as imagináveis! O importante, isso sim, é que se cantarole a tão célebre melodia honrando a terra onde se mora, estuda ou se é aluno. Para compor o ramalhete não esquecer as já tradicionais bandas amadoras como os The Gift, entre outras, que normalmente recolhem grande entusiasmo por parte da audiência e têm sido impreterivelmente escolhidos. Para terminar e como é normal temos que ter alguém como embaixador do hip-hop, movimento esse muito em voga actualmente. Os Da Weasel cumprem os requisitos de já terem vindo uma ou outra vez, mas lançaram agora um novo trabalho o que eleva a maquia de aérios a receber para níveis demasiado elevados. Sam The Kid está numa fase em que o seu último trabalho está a cair no esquecimento dos média e por conseguinte o seu cachet torna-se agradável, daí que a escolha não seja de todo descabida. E pronto. Missão Cumprida! Não foi nada difícil, pois não? Muito fácil até, assim nas próximas edições já sabem como proceder. Também é verdade que ainda apresentamos mais uns quantos nomes, mas esses são as estreias e só nos poderemos pronunciar sobre eles em futuras edições. Devem muito provavelmente estar anexadas a uma qualquer outra banda, tipo um pack ou promoção, pague uma leva duas. Neste capítulo fiquei algo decepcionado, pois sempre pensei que viessem os 4 Taste. Mas aqui talvez fosse um desejo secreto meu, pois após a vinda de FF limitei-me a sonhar e a pedir o céu. Mas não me foi concedida essa cereja no topo do bolo. Isto de supostamente virem sempre os mesmos não é forçosamente algo de negativo. Muito pelo contrário! Desta forma habituamo-nos e não estranhamos as sonoridades propostas. É também uma excelente forma de aprender letras de músicas e não necessitamos de guardar cartazes como recordação. Mas também que importa quem vem. Absolutamente nada! Os verdadeiros electrões não vão pela música mas sim pela bebida. Desconfio. Bem eu tenho mesmo é a certeza que mesmo sem nenhuma cantoria estaríamos lá todos a emborcar cerveja como se não houvesse amanhã. Isso sim! Pois é exactamente isso que nos move e define e não o acto de assistir ao cantarolar de beltrano ou sicrano que esporadicamente aparecem na Tv. Daí não entender essas más-línguas que injustamente referem que os tipos das decisões não surpreenderam na escolha dos artistas. Como é visível não partilho dessa opinião! Se não é surpreendente que venham actuar novamente e pela enésima vez estes fulanos. Então não sei o que é surpreendente!

Ecos lá d’além! # 01












Ora viva!
É do meu conhecimento que durante esta semana se realizam as festividades em honra do nosso adorado Baco. Malogradamente e devido a compromissos profissionais não estarei presente pela primeira vez nesta importante ocorrência. Mas não se preocupem os leitores intrigados com a saúde do meu fígado, pois já remediei a situação com a compra de umas quantas grades de minis. Desta forma espero honrar a memória de acontecimento tão solene e prestar a devida homenagem a essa divindade. Sendo esta apenas mais uma desculpa, como se alguém necessitasse delas, para obter uma alegre e distinta camada de boa disposição. Para mal dos vossos pecados, o nosso “modo de vida” terá como habitualmente nestes festejos, uma superfície comercial que certamente irá manter intactas as tradições de outras que a sucederam. Desde as primogénitas “S.O.S Alcoólicos” I e II, passando pelas carismáticas “Cenéque Bar” e “Está a NEEEBar em Bragança…”. Estabelecimentos esses que sempre pautaram pela diferença pois havia sempre laivos de genialidade e originalidade que os identificavam como tipicamente nossos. Quer fossem enormes faixas de tecido ou papel, decorações deveras sui generis e até mesmo fechos não programados para balanço… Elas marcaram uma geração e espero que assim continuem nas próximas, de forma a abastecer condignamente os desassossegados e sedentos electrões ávidos desse refrescante elixir que lhes permite alcançar sabedoria suprema.

Por isso já sabem:

VIVAM ELECTRO…
SEJAM ELECTRO!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Verdades sobre absolutamente tudo e mais qualquer coisa!!! # 01











“Cheirar a pneu queimado”?¡

Há sempre uma explicação…

No século XVI uns aventureiros do velho continente descobriram a borracha na pátria mãe daqueles fulanos muito morenos que vieram para cá tocar flauta de pã nas nossas festas populares. Esses tipos que chegaram cá na década de 80, com umas vestimentas bastante esquisitas compostas basicamente por gorros de lã e tapetes de cores garridas, marcaram devido à sua peculiar sonoridade as festas da minha infância e adolescência, desaparecendo posteriormente por completo. Desaparecimento esse, ainda envolto em mistério mas para o qual julgo ter resposta. Pois por essa altura os álbuns Pan Pipe Mood’s, entre outros do mesmo género, alcançaram fama mundial. Quem melhor que aqueles indivíduos para gravar tais colectâneas que ainda hoje nos invadem as musicotecas. É que se não foram eles a única explicação possível é Rão Kyao. E mesmo ele não se conseguiria desdobrar assim em tanta flautada. No entanto eles são descendentes dos sujeitos que por volta de 1751 viram aparecer à luz do dia a primeira descrição da tão famigerada borracha. O que a grande maioria desconhece (eu incluído!) é que ela existe na natureza sob a forma de látex – um líquido branco extraído das árvores como a hévea e muito comum hoje em dia, no país daquele puto encontrado após o tsunami com a camisola da selecção nacional. Na nação dos cartéis da droga, do “sendero luminoso” e do antigo jogador da bola que influenciou Abel Xavier a mudar a cor do penteado, ela era designada por “madeira-chorona” – tradução de “cahutchu”, assim chamada devido ao facto de esse líquido escorrer pela árvore.


Na actualidade ainda há muito látex a escorrer por aí! Principalmente o de origem sintética. Que é o usado no fabrico de camisas para fazer o amor, as denominadas camisas de vénus. Não são peças de vestuário que sirvam para cobrir o nosso tronco durante o acto de dar prazer a outrém. Nem tão pouco vieram de outro planeta. Apesar de puderem ser um veículo capaz de transportar fêmeas a outras galáxias e até mesmo universos paralelos. Mas de momento ainda só se verifica no plano metafórico. Lamento! Servem isso sim para proteger de doenças venéreas o órgão masculino encarregue de expelir urina. Mas apenas e só quando ele está em posições de ataque e enquanto durar a invasão. Quer seja ao órgão feminino capaz do mesmo feito ou até a um situado nos arrabaldes. Muito provavelmente a dois dedos de distância e que normalmente produz matéria mais sólida. E são apenas de ocasião. Usou! Acabou! Deitou fora! Nada de lavagens e reutilizações pois isso é tão nojento quanto imaginar um cão a comer o interior de uma fralda. O Tom Cruise a comer a placenta da filha. Ouvir, demasiado perto, uma daquelas pessoas que tem os cantos da boca sempre cobertos com uma espuma branca. Imaginar a Lili Caneças ajoelhada na cama numa pose sensual, apenas e só com uns saltos altos e um olhar atrevido como quem quer a coisa. Grrrr…Tudo isto pode até ter algum fascínio, e a gente até olha, mas sempre num sentido nauseante e só porque mete nojo. Por isso deixem-se de merdas! Reciclem mas é vidro, plástico e papel. Isso sim! Houve um sociólogo ou um sociopata, não me recordo ao certo agora qual deles e também confundo-os sempre, que disse ser condição cinéquanone conhecer as origens das pessoas para compreender os seus comportamentos. Ufa! Pensei nunca mais ter oportunidade de usar esta expressão que ouvi num debate parlamentar faz muito tempo. Com os materiais, os utensílios, os produtos e até mesmo com as coisas sucede algo semelhante. Daí que após longas mas mesmo (ler devagar muitooo devagaaar!) muitooo longaaas trocaaas de fluídooos, (ler normalmente)devidamente equipadas como é óbvio, ocorra o tal cheiro característico a pneu queimado no final. Não acreditam?¡ Então não hesitem e testem isso. Qual é a pior coisa que pode acontecer. Um Orgasmo?

domingo, 4 de março de 2007

My two cent$

Caros amigos, electrões, cidadões e cidadonas anónimas. Neste momento, encontro me não na maravilhosa e acolhedora cidade de Bragança, mas sim na interessante e fria Lituânia. Aqui a um passo da “Mother Rússia”, onde á chegada da nossa equipa de reportagem foi recebida com uns impressionantes -20ºC! Mas porque tuga que é tuga nunca se vai abaixo, com o ranho do nariz congelado lá fomos nós conhecer os nativos e os seus lugares de paragem… no que diz respeito a diversão nocturna claro..! Comentários? Cerveja de meio litro muito boa, moças roliças e em muito boa forma e não esquecer o frio!... Uma observação imediata é que ainda não encontramos nenhum bar ou discoteca onde se pudesse fumar! ou pelo menos que não tivesse uma sala nos “fundos” para onde se pode ir matar um preguinho. Devem estar a perguntar-se se a cidade e a arquitectura são acolhedores e\ou magníficos. Pois a isso respondo que há de tudo um pouco. Há prédios a cair e prédios em construção, uns mais bonitos outros mais estranhos, pessoas acolhedoras e gajos que só querem fazer a sua vida e estimam muito bem que o estrangeiro se foda!... Acaba por lembrar o nosso Portugal. Já a nível alimentar, percebo porque estão todos tão magros e em tão boa forma. Não me entendam mal, há uma pizzaria a cada quinhentos metros, mas a comida típica é uma mistura de mato com molho agridoce ou maionese, uma salsicha ou uma espécie de pão com carne que fica muito á quem de uma boa posta á mirandesa… ai Abel, se me apanho em gimonde!...Tirando a chamada “Kibina” que faz lembrar (mas pouco) um pastel de Chaves, e o pão frito com queijo (frito em banho de óleo e regado com um queijo qualquer) que me parece não constar na dieta do Talon, diria que esta gente não come nada de jeito. Quanto á desculpa… (perdão), ao motivo que nos traz por cá: Erasmus. Sendo assim só me fica bem falar um pouco sobre o sistema educacional, mas como ainda não fui ás aulas “vai ter de ficar prá próxima”. Só sei aquilo que me disseram, que não foi muito animador, que foi o facto de não andarem por aqui a oferecer notas ao pessoal sem grande esforço ou nenhum. Sim… ao que parece vou ter de perder a cabeça e ir ás aulas, fazer os trabalhos e os exames! Sinto me enganado sem duvida pois se quisesse estudar ficava em casa!!! Fiquem bem… Até á próxima já sabem:
Jst Hempít