segunda-feira, 30 de abril de 2007

Deus. Homem ou Mulher?!














A prova suprema que Deus é um homem assenta no facto de os homens nas semanas académicas nunca terem que gerir estas três realidades em simultâneo: mijar muito, mijar sentado e filas intermináveis nas casas de banho.

sábado, 28 de abril de 2007

Este post é só para vocês?!

Trolhas, velhos do restelo e afins...



Para os que não acreditavam neste blog! Para os que embirram só porque somos indiscutivelmente o melhor curso que há! Para os tipos da Family Frost! Para os que mexem muito o café! Para os que sacodem em demasia o saco do açúcar! Para os que comem as Oreos como se fossem bolachas Maria! Para os que dizem "treuze" e não "treze"! E por fim e mesmo por último: Para os trolhas! Porquê?! Só porque sim!

Vamos andar na cabeça de muitas pessoas...

Tomem lá! Este é só para vocês...

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Semana Académica, jibóias e rebentamentos d’águas!

O que têm todos eles em comum?!














Escrevo convicto que ninguém passará os olhos por este post! Porquê?! Bem, estamos em plena semana académica. Estamos, não. Vocês estão! Eu infelizmente só a partir de sábado é que o poderei afirmar e juntar-me assim às festividades. Nesta pândega semana, sei de antemão que ninguém irá passar o seu olhar pelo blog, quanto mais por estas linhas. Ele estará invariavelmente apontado para os tectos que teimam em acompanhar a rotação da terra com uma aceleração manifestamente superior ao habitual, ocasionalmente enfiado nas almofadas em busca do merecido repouso ou muito provavelmente alojado nas menos cândidas paredes de uma qualquer sanita. Ai se por estes dias as sanitas falassem?! E daí é melhor que não. Certamente só diriam merda!

Nós neste pardieiro, como cidadãos preocupados que somos, decidimos lançar hoje uma campanha ambiental. Mas não uma qualquer! E sim: A Campanha Ambiental. Aquela que irá ter enormes repercussões no futuro do nosso planeta. Os nossos sobrinhos ou quiçá filhos, falarão deste dia como aquele em que a humanidade deu o primeiro importante passo relativamente às questões ambientais e coisas que tal. É bem capaz de ser feriado e tudo!

As linhas orientadoras deste inovador projecto são simples, mas extremamente eficazes.

Primeiro Ponto: os tipos que mandam e inclusive ordenam, no que a esta semana diz respeito, não podem continuar a ignorar o que se passa no país da Giselle. Não a da novela. Quer-se dizer dela também, mas não tanto. Referia-me mais concretamente à Bundchen. Pois ao que parece é para aqueles lados que fica, segundo os entendidos, o pulmão do nosso planeta. Esse órgão tal como o conhecemos, com indivíduos em pelota e galhos de árvore enfiados no nariz mais as lanças na mão, pinheiros que furam os céus, rios de todas as tonalidades e mais algumas, jibóias e anacondas comedoras de homens, piranhas devoradoras de tudo o que mexa e gajas com super poderes que andam a cavalo sem sela e sentadas de lado, está a acabar. E não é só lá! Na bouça do meu tio é a mesma coisa, mas sem as gajas a cavalo nem os rios. Refiro-me como certamente já perceberam, ao abate de árvores. O pessoal das barraquinhas não o devia promover, mas ao incentivar o gasto supérfluo de senhas é isso mesmo que sucede. Não é difícil combater este fenómeno, para tal basta que vendam apenas uma única senha por cliente. Ao apresentá-la teríamos direito em todos os bares à totalidade das bebidas e sempre à descrição. Os preços, o ideal era mantê-los de forma a evitar chatices com contas e assim. Vamos lá, assumam os vossos erros. Já viram a quantidade de árvores que se evitava perder com esta medida!

Segundo Ponto: é de difícil execução. Trata-se daquele para o qual ainda não estamos preparados. Pelo menos alguns de vós! Falo do racionamento de água. Apesar de haverem milhões de rebentamentos de águas todos os dias, dos pólos estarem a derreter e por conseguinte os níveis das águas a aumentarem, este problema continua a verificar-se. Apesar de muitos cidadãos anónimos e extremamente bem intencionados deste nosso canto, à beira mar plantado, terem abandonado as práticas higiénicas como forma de poupar este bem, ainda não é o suficiente. Nós, como seria de esperar, temos a solução ideal e que definitivamente irá fazer a diferença. Para tal basta que poupem água bebendo cerveja. A experiência diz-nos que vai ser difícil implementá-lo nesta altura, mas com alguma força de vontade acho que seremos capazes de conseguir algo. Força pessoal. Vocês conseguem! É pelo bem do ambiente…


Comecem a salvar o nosso planeta desde já!
Todos os minutos contam…

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Esférico Redondo?! # 01

Ou tudo o que sempre quis saber sobre o dito desporto rei…


Por mais que achemos que os nossos desportos rei sejam as aldrabices, intrujices, trapaças, trafulhices ou os brandos costumes, acidentes de viação, tainadas, prostituição, conduzir em contra mão, bebedeiras, excesso de velocidade, chico-espertismo, garrafões de tintol, entre outros que tais, a verdade é que para todos os efeitos essa designação pertence unicamente ao futebol! É fácil perceber o porquê desta denominação. Para tal basta ter em atenção que ele consegue englobar todas essas características numa só actividade. Curiosamente essa capacidade não lhe é exclusiva. A política também consegue tal feito. Mas, o facto de o desporto implicar por vezes algum esforço e até mesmo objectivos, faz com que ela seja descartada.

A sua essência não se evidencia nos relvados dos campeonatos profissionais, mas sim nos pelados do Portugal profundo. É lá que encontramos a sua expressão mais autêntica. Os Domingos à tarde não seriam os mesmos sem os insultos e ofensas gratuitas tipicamente dirigidas à equipa de arbitragem e adversários, os comentários dos treinadores de bancada e até dos outros, mas de uma forma bem mais saloia e por conseguinte, mais genuína do que ocorre nas principais divisões nacionais. Por isso e como culturalmente devemos manter vivas estas manifestações que nos caracterizam enquanto portugueses torcedores de bola, aqui ficam algumas das situações mais caricatas que ocorrem por esse país fora.























Aproveito estas linhas para desejar rápidas melhoras ao melhor jogador português de todos os tempos, quer-se dizer, melhor jogador de sempre ao serviço da selecção nacional portuguesa! Os culpados da situação que ele está a viver actualmente são as diversas equipas médicas pelas mãos das quais ele passou. Está bom de ver que este problema já o afecta desde os primeiros anos de vida, pois o congestionamento nas carótidas nunca lhe permitiu uma boa oxigenação do cérebro. Sendo essa aliás a única explicação plausível para ele ter jogado nos clubes em que jogou e manifestar inclusive o seu amor por um deles. Até onde iria ele sem essa obstrução? Será que teria a oportunidade de jogar numa equipa de futebol? Infelizmente devido ao diagnóstico demasiado tardio, nunca saberemos!



Post Scriptum: Cogitações assaz perspicazes sobre os meandros do desporto, aqui!


sexta-feira, 20 de abril de 2007

My two cent$ VIII

Olá estimados leitores...ontem no inicio da noite, eu e os meus companheiros vimo-nos confrontados com uma escola de filosofia e a primeira coisa que nos veio á cabeça foi que filosofar passa principalmente por dizer coisas sem grande nexo e depois dizer que quer dizer outra coisa muiyo bonita e importante. Posto isto começamos a tentar definir o que faz uma flor ser uma flor... Será que basta ser um galho com folhas bonitas ou tem que ter mesmo o "Bud" para consegui-lo? Na realidade chegamos rapidamente á conclusão que tanto faz, isto é...nao interessa saber o que faz uma flor. A unica coisa a reter é que as flores foram postas no mundo para agradar ás mulheres! Por isso é que andam por ai tantos jardins espalhados por todo o lado, a ver se elas alegram um pouco, visto ninguem aguentar uma mulher chateada...nem mesmo as proprias amigas. As flores servem por exemplo para fazer as pazes. Todas as mulheres gostam de receber flores, e quando vêem um daqueles tansos com 24 rosas em punho ( não daqueles indianos que esses andam a fazer pela vida!), dizem logo que é querido e romantico, mas quando outro homem o vê diz logo "Aquele gajo fez merda!!". Se as flores nao precissasem de agua e aqueles cuidados todos, qualquer homen que se preze até andava com cinquenta molhos de flores sempre prontas no carro ao lado do pneu suplente. É que oferecer um daqueles coletes fluorescentes a uma mulher, pra apaziguar uma zanga nao deve dar muito bom resultado, já para nao falar de uma chave de rodas!...afinal de contas pra que é que uma mulher precisa de uma chaves de rodas? Mas tambem se torna dificil saber qual o tipo de flor a dar, isto porque claro... como são para as mulheres tem de haver quinhentos mil tipos diferentes, com nomes em latim e tantas cores por onde escolher. São muito bonitas as flores, mas o problema é saber se ela gosta mais de tulipas, orquidias ou outra qualquer. E dizem vocês meninas: "Basta perguntar", e no fundo eté faz sentido mas a realidade é que dali a dois dias nao nos lembramos do nome e vamos sempre parar ás rosas, porque estar sempre a perguntar qual é a flor favorita mostra supostamente algum desprezo ou falta de interesse. Acho que o melhor é as flores terem numeros em vez de nomes... assim arranja-se uma treta qualquer pra decorar o numero,porque dos numeros sim, lembramo-nos. Achando que ja disse disparates suficientes por hoje retiro-me humildemente para um dia voltar... quem sabe com um ramo de flores para ver se as nossas leitoras nao deixam de passar por cá!... Stay safe, stay tunned... JstHempit

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Vrrruumm, vrrruumm’s & tnnnn, nnnn’s…

Ou meramente indivíduos com muito tempo livre!



Os tipos que inventaram o R5 são levados da breca. Não é que após perderem o bicampeão mundial de F1 para os rivais da McLaren, se viraram para a música. Isto hoje em dia é assim, toda a gente tem a mania que é artista e coiso.





Isto de tocar “We are the Champions” e “God save the Queen” é muito bonito e tal, mas não me convence por aí além. E para acabar de vez com o misticismo que os fulanos da 4L é que são muito à frente, convido-vos a participarem na tainada Car(v)alho da Portela, onde iremos deitar por terra essa teoria. Só precisamos de um tractor e de um bidão de gasolina. Pois ao que parece o motor a gasóleo arranha um pouco no ouvido e desafina em si bemol e ré sustenido! Logo, para demonstrar a esses franceses emproados quem manda, nada melhor que tocar o hino “Carvalho da Portela” entoado pela portentosa cavalagem de um Massey Ferguson, tendo como plano de fundo um espectáculo pirotécnico. Lindo! O primeiro show piromusical em Bragança. E ao som de um tractor. Vinhais. Já sabes o que tens que fazer?! Que não seja preciso dizer mais nada. Tenho dito!





Hum! Verdade seja dita até é engraçado. Mas só isso. Nada mais. Não deixa de ser apenas um sofisticado aparelho tecnológico capaz de digitalizar coisas a interpretar um excerto da mais mediática sinfonia de Beethoven. Algo que qualquer petiz de banco de escola faz com as pernas atrás das costas e a usar o nariz nas teclas de um qualquer piano como se fossem os dedos. Sim, porque eu já vi isso na TV. É certo que não era um garoto qualquer. Era um daqueles com os olhos em bico, cabelo à Paulo Bento e tez amarelada. Ao que parece aquilo é o género de coisas que eles fazem. Mas só quando não abrem restaurantes e lojas ou não saem por aí a matar pessoal só porque estão deprimidos e ninguém gosta deles. Para além disso, a possibilidade de ver ao vivo o hino da tainada a ser entoado por um tractor, ofusca-me de tal maneira que ao pé disso relego tudo à mediocridade.

Bem. Por hoje é tudo!



Post Scriptum: Se também querem mais tempo livre para fazer coisas do género, baldem-se para os estudos e travem amizade com o reitor. Conheço sujeitos que fizeram isso e deram-se bem. Acho que um deles agora até tem o segundo mais importante cargo de estado.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Massacre na Virgínia










Mais uma vez ficou provado que fazer gazeta compensa e pode fazer bem à saúde. Que o diga o único português aluno da Universidade de Virginia Tech por terras do Tio Sam. Ele faltou às aulas no dia em que um coreano se sentiu aborrecido e decidiu por termo à vida de 33 pessoas! Não satisfeito com o feito de alcançar aquele que figura desde então como o maior tiroteio em escolas na história dos EUA, suicidou-se de seguida. Há tipos que pura e simplesmente não conseguem lidar com a fama.

Por isso já sabem, sempre que puderem façam gazeta. Sabe-se lá quando e onde o próximo chino se vai lembrar de entrar com uma caçadeira em riste!

Vacâncias















Fui de férias pela Páscoa com a minha namorada. Foram mais do género mini-férias e assemelharam-se mais a umas micro-férias, mas pelo menos, teve a palavra férias e isso é que interessa. O destino foi o Sul de Espanha, na secreta esperança de encontrar 35 graus à sombra e vir todo queimado. Algo que vá-se lá saber porquê, não sucedeu. Consegui ainda assim ir a um só País e expressar-me em três línguas diferentes e uns quantos dialectos. Incrível. Qual poliglota, qual quê! Português, Espanhol e Inglês para além dos sempre úteis dialectos Espanholês e Portunhol.

A praia, essa visualmente era muito boa, mas terrivelmente mal frequentada, era basicamente só espanhóis. Eram bem mais que o recomendável pelas normas de segurança e higiene, pois excediam em larga escala um espécimen. O pior é que não eram apenas uns fulanos que se expressavam em castelhano. Não, nada disso! Aquilo parecia aliás uma típica praia ocidental lusitana em pleno Agosto. que por incrível que pareça, sem “Avec’s” mas com mais berros e muitos mais “perros”, para além dos sempre indesejados hispânicos. As parecenças não se ficam por aqui. Havia também ao bom estilo tuga, os papagaios. Mais concretamente, o acto de empinar papagaios. Não é que, com tanto avanço tecnológico, não há maneira de se acabar com isto? Até em Espanha! Um país dito mais desenvolvido. Estamos a falar de um homem, crescido, que agarra por um fio de pesca um papagaio. Não é a ave, é de brincar. Parece que o papagaio é o seu animal de estimação e ele o está a passear, recorrendo-se da trela para que não fuja. Como se faz com os cães mais histéricos. É que, ainda por cima, este pessoal dos papagaios é quase sempre um pai a ensinar aquela milenar arte aos seus filhos. Como se fosse uma arte perdida, que se passa de geração em geração em segredo. Mas empinar papagaios é tão uma arte como dizer o nome inteiro com um arroto sem beber Coca-Cola. É claro que o miúdo está sempre fascinado a olhar para o pai que empina papagaios. O pai é mágico! Um feiticeiro! O meu pai consegue fazer voar coisas, pensa o pirralho maravilhado. Eu também consigo parecer super poderoso à frente de um catraio. Basta-me ter uma caneta e fazer aquela coisa de a abanar para cima e para baixo até parecer que é agora, graças aos meus poderes, é um objecto super maleável. Acima de tudo, o papagaio é que está a voar. Quanto muito, é ele que se diverte. O gajo que empina limita-se a ver um bocado de plástico a planar. Eu, aqui ao pé de casa, já vi sacos de plástico do Continente e até bocados de esferovite a pairar, lá bem no alto. Não me senti minimamente maravilhado. Assim, onde é que está a emoção disto? É um desporto, uma prova de destreza? Então como é que se perde a empinar um papagaio? Como é que se ganha? É só metê-lo lá em cima, a levitar? A satisfação advém desse simples acontecimento? É que meter um bocado de papel ou plástico de forma poligonal a voar num terreno aberto debaixo duma ventania diabólica não me parece mesmo grande avaria. Aquilo cai, levanta e paira quando o vento quer. Empinem uma alheira ou umas orelheiras, mas é. Isso, sim, já me parece complicado. Fiquei deveras surpreendido quando encontrei um fulano com detector de metais. Mas quem é este indivíduo? Está a brincar ao Indiana Jones e espera encontrar o Santo Graal enterrado ali numa praia do Sul de Espanha a uns míseros centímetros de profundidade? Além da parvoeira que é andar na praia com um instrumento que parece um aspirador e só encontrar latas, garfos, pilhas e dentes chumbados, este tipo tinha um uniforme específico. Ostentava um panamá, sandálias, meias grossas de cor escura, corsários de napa, um pólo, uma luva de meio dedo na mão que empunha o instrumento de detecção e uma daquelas bolsas de usar à cintura. E depois parecia que estava em trabalho e que aquilo era uma ciência. Sim, ele dava a entender que não era só andar com uma vara metálica à espera que se ouvisse um apito para poder começar a desenterrar lixo. Só tenho pena que as fraldas, os pensos higiénicos e os pensos rápidos não tenham um qualquer composto metálico que faça soar o alarme daquela parvoeira detectora. Talvez a fralda de um puto com uma dieta rica em mercúrio ou potássio dê para isso. O que eu adorava vê-lo, esperançoso como nunca, a escavar um buraco para encontrar um tesouro do género. Seria gratificante vê-lo escavar uma porcaria dessas com as próprias mãos. Não tive o prazer de presenciar tal coisa, mas apesar de tudo, comecei a meter um cêntimo em todas as fraldas que encontrei e depois andei a enterrá-las ao acaso na praia.

Depois os “perros”, já nem sei como se diz em português! Ao invés da nossa pátria amada aqui as raças de estimação são caniches e chihuahuas. Depois surpreendem-se quando as meninas e mulheres espanholas barram as partes baixas com paté de atum ou manteiga de amendoim e assobiam pelo Bobby. Francamente. Em Portugal pelo menos adoramos verdadeiras raças de canídeos, daqueles que não passeamos na palma da mão, como o Rotweiller e o Pitbull, animais capazes de ferir de morte e assim outras coisas graves. Nada dessas paneleirices castelhanas, uma coisa à Homem mesmo. Mas os tipos apesar das tendências a fugir descaradamente para o empurrar dos excrementos para dentro, são espertos. Colocam nas ciclovias ao longo da praia e desde tenra idade, os miúdos a andar naqueles bólides que se deslocam enquanto se pedala, é um 2 em 1. Daí que talvez não seja por mero acaso que o campeão mundial de fórmula 1 e de ciclismo, sejam oriundos de Espanha. Foi lá que me deparei com o inovador método que explica o porquê dos “nuestros hermanos” serem uma potência no atletismo em geral e no desporto em particular. Método tão simples quanto peculiar. Qualquer pessoa o pode pôr em prática. Neste caso, a protagonista era uma senhora pré-menopausica que de forma a melhorar o seu vigor físico, esfumaçava violentemente tabaco durante o seu jogging matinal, qual chaminé de lareira na noite da véspera de Natal. A explicação para tal acto baseia-se na seguinte teoria científica: O rendimento de qualquer músculo depende de uma boa oxigenação. Logo, a inalação de nicotina faz com que a hemoglobina que transporta o oxigénio dos pulmões para os tecidos o liberte, de modo a ser utilizado pelos músculos, agregando-se assim às partículas de nicotina dispersas no fluído vascular em detrimento do normal dióxido de carbono. Os músculos tornam-se assim mais vigorosos e mais oxigenados evitando os depósitos de ácido láctico. Tornando assim qualquer fulano num super atleta, até mesmo os de ascendência espanhola. Por isso já sabem, se quiserem melhorar o vosso rendimento desportivo fumem à bruta durante o exercício físico.

Todavia, a situação mais caricata ocorreu numa das deslocações que fizemos à pátria mãe para comprar o precioso néctar, a cerveja. É que é do senso comum que as marcas espanholas são uma porcaria e as marcas estrangeiras, essas custavam uma pequena fortuna. Não sei o que compram os portugueses raianos daquela zona quando vão a Espanha, mas nós tivemos que vir ao tradicional Mini Preço de Vila Real de St. António. Lá descobrimos como fugir às investidas da ciganada que anda a pedir nos estabelecimentos comerciais. Estava calor e estávamos de óculos de sol, calções, t-shirt e chinelo de dedo. Há uma miúda cigana já filada em vir cravar guita quando a sua mãe a interpela com a seguinte frase “Tu não vês que são estranjas filha?”, e afastaram-se. Estavam a correr bem as férias pois no primeiro dia já tínhamos aspecto de turistas no nosso próprio país. Na caixa, o típico, uma mulher e o seu filho queixam-se do preço das postas de pescada que têm um preço tabelado e outro mais elevado marcado. Uma diferença de 2 cêntimos! É coisa para dar vontade de ir pedir emprestada ao Mestre Maco uma serra eléctrica para resolver uns assuntos. Vou ali e já venho. Será que emprestam?! Após uns intermináveis 15 minutos de espera e com a chegada do superior da senhora da caixa a coisa resolveu-se. É nestas situações que também me questiono se realmente Deus existe, e se sim, é nestas situações que ele se devia manifestar. Como? Simples! Provocando uma combustão instantânea na senhora e no seu irritante filho. Tal não ocorreu, mas mesmo assim suscitou-me dúvidas quanto à sua existência, pois a senhora no final com os acertos e tudo teve que pagar quase mais cinco euros. Hum soube tão bem! O doce sabor a justiça cumprida. Mesmo assim a serra era mais prática e rápida. Mas enfim.

sábado, 14 de abril de 2007

My two cent$-VII

Do mata-bicho á ceia, jantas, tainadas ou simplesmente grandes javardices, desde o principio dos tempos, foi sempre para comer que as pessoas mais se reuniram para conversar, discutir, beber uns copos e claro... encher a pança com o que lhes for posto á frente. Já no tempo das cavernas, os "ajuntamentos" eram feitos de volta de uma fogueira com um qualquer animal a rodar num espeto. Todos os grandes comissios e galas são revestidas de marisco, uns bons nacos de carne e uma boa pinga. E é á mesa que as familias hoje em dia conseguem passar vinte minutos em conjunto (apesar por vezes da t.v distrair), e conversar, debater e\ou decidir sobre as questões familiares que interessam. Este fenomeno dá-se pelo simples facto de que quando estamos a comer, passa-se algo dentro das pessoas que dá uma certa satisfação e as torna mais sociáveis, (tanto mais, quanto mais se gosta do que se esta a comer),talvez pelo facto de nao se ter um telemovel ou um teclado na mão, ou por se ter parado de trabalhar por uma hora...quiçá? Comer e respirar são as duas coisas que o homen tem que fazer para sobreviver. Respirar é facil e inconsciente, mas comer é diferente. É para comer que todo o mundo para... é a hora do almoço, é a hora do lanche, do jantar, do corta laricas, do pré pequeno almoço... Já que temos de comer para sobreviver, mais vale que seja minimamente divertido!, ou pelo menos que haja disponibilidade para socializar um pouco. Almoços de negocios, tainadas de amigos, jantares de familia nas grandes festas. Tudo isto são coisas que nos ocorrem com naturalidade porque é assim que faz sentido e nao precisamos de grandes desculpas (ou nenhuma!!). Por isso da proxima vez que alguem te convidar para comer (seja almoço, jantar ou comer uma puta de uma sandes...) aceita com naturalidade porque tens de comer pra viver!, e assim partilhas um momento que pode ser inesquecivel!!! tipo jantares na semana academica e assim... ;)
Haja saude e COZA O FORNO!!! JstHempit
p.s.: inscrevam-se para a grande tainada! ninguem se vai arrepender...

sexta-feira, 13 de abril de 2007

A explicação que se impunha! # 02













António Guterres vs. José Sócrates


Diga-se o que se disser, a verdade é só uma, no tempo do governo do António Guterres a qualidade de vida do português médio era sobejamente melhor que hoje em dia. Porquê? Pois bem, não é por causa da crise que despoletou a nível mundial após a queda das torres gémeas e que levou os Estados Unidos para a guerra contra o terrorismo, acabando por inflacionar o preço dos combustíveis fósseis. Não nada disso. Isso é conversa de analistas políticos para justificarem os “big bucks” com que são laureados por nos infligirem com essa conversa da treta. Essa diferença assenta unicamente no curso dos supracitados, ou falta dele no caso do nosso primeiro. António Guterres, Engenheiro Electrotécnico e José Sócrates, Instrução Primária comprovada e sem estratagemas, ou seja, o equivalente a Engenheiro Civil na Universidade Independente. As más-línguas dirão que o governo de Guterres não terminou o mandato provocando eleições antecipadas. É verdade! Mas tal só aconteceu porque uma ponte caiu. De quem acham que foi a culpa? Do padeiro, não!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Escrutínios e Sondagens # 01

Resultados da votação online…










Foi dado por terminado o escrutínio relativo à realização de um jantar no dia 28 de Abril, ou seja, sábado da Semana Académica. A afluência às urnas foi fraquinha talvez derivada ao bom tempo que se fez sentir, tal como à pobre campanha realizada pelas diversas facções! O povo também já não acredita em eleições, a culpa é do raio dos políticos que é só meter ao bolso. Para mais, num dia são doutores e engenheiros e ao outro dia descobre-se que nem a quarta classe tiraram. Mesmo assim, 24 eleitores preocupados manifestaram a sua posição num tema tão abrangente quanto este. Venceu com nove nomeações, mas sem maioria absoluta, a proposta do “Sim! Mas com banda ao vivo e fogo de artifício…”. No nosso blog, vence sempre quem alcançar o maior número de votos, pois isto não é como nos States! Se as presidenciais norte-americanas fossem cá no estaminé, bem que o Bush nunca teria ido para o poleiro e quem estaria lá seria Al Gore. Saddam ainda hoje era Rei e Senhor do Iraque e nós, que é o que interessa, não despenderíamos um euro por cada litro de gasóleo. Irra que era tão simples! Para grande surpresa minha, confirma-se o pudor de algum do eleitorado, da metade aliás, pois 12 votantes entenderam ser preferível não realizar a sessão de striptease no jantar. Os eleitores apologistas do sim ao striptease e aos tão apregoados shows lésbicos não desesperem, compareçam no jantar, pois nunca se sabe se algo do género não venha eventualmente a ocorrer. É semana académica, muitas loucuras se cometem e o vinho do Ti João Barrete pode pregar mais uma das suas partidas. E contado não tem a mesma piada, só visto! A inclusão de banda ao vivo e fogo de artifício foi bastante consensual. No que concerne à banda, 19 boletins contabilizados, ainda não há confirmação da sua presença, mas caso ela não ocorra, teremos um DJ pronto a animar o pessoal com uma musicalidade de bailarico de aldeia. Por isso já sabem, levem calçado confortável e chavões de engate à aldeião. Por seu turno o fogo de artifício teve 17 votos favoráveis, e será uma vez mais à imagem de Electro, grande e arrebatador.

Apraz registar que ninguém declarou a sua intenção de ressacar.
Bem ajam por esses fígados!

quinta-feira, 5 de abril de 2007

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Cogitações tendencialmente hediondas! # 03

Porventura, até sórdidas...



















"Noite? Que futuro!"

É com grande tristeza que vos escrevo este post. Chegou-me aos ouvidos a notícia que indicia a chegada do dia do JUÍZO FINAL. Preparem-se os leitores mais sensíveis para o pior, pois nem o cenário que Nostradamus previu era tão apocalíptico. Aqui vai: A UNICER decidiu unilateralmente tirar de circulação a mítica garrafa da Super Bock de 33cl em vidro, muito provavelmente ainda durante este ano. Será substituída, segundo dizem, por uma toda modernaça em alumínio. Eu avisei! Estamos definitivamente perante uma tragédia de consequências nefastas e proporções inimagináveis. Pois esta garrafa é mais do que apenas um invólucro de cerveja. Significa para muitos de nós a iniciação aos prazeres do álcool. Daí ela estar envolta em tanto misticismo. Pois encerra no interior do seu espesso vidro a passagem à vida adulta de diversas gerações. É verdade que muitos de nós hoje em dia consumem outras marcas e nem todos ficamos fiéis aquela que deu a conhecer novos mundos ao nosso mundo e alargou os nossos horizontes até limites nunca dantes pensados. Mas, mesmo assim é uma parte de nós que morre com a sua extinção. Isto remete-me para a memória do meu primeiro trago. Hum!!! Aquele líquido fresco a escorrer lentamente pela garganta provocando um desenfreado descarrilar de emoções e sensações indescritíveis. Jurei por Deus nunca mais beber água. E olhem que não sou crente! Fiquei desde logo cliente para todo o sempre! Eu ainda era miúdo de carteira de escola e tínhamos obras lá por casa. Por ironia do destino era sempre eu que saciava os trolhas e principalmente a mim mesmo. Não me envergonho deste acto pois estes não andavam por aí a passear com tijolos às costas, nem usavam capacetes amarelos ou tão pouco coletes reflectores. Como uns e outros que conheço! Se fossem desses bem que morriam à sede pois nem água lhes dava. A não ser que chovesse! Mas, mesmo assim obrigava-os a trabalhar dentro de casa para nem sequer a sentirem, fechava as cortinas para não a verem e ponha a música no máximo para não a ouvirem. Não se pode facilitar com esses “tijolos”. Adiante! Os fulanos da cervejeira argumentam os custos da reciclagem do vidro para a saída de circulação desta tão querida e familiar garrafa. E se todas as marcas decidissem seguir o exemplo da Super Bock? Bem! Aí era o descalabro. Acho que nem só pelo ponto de vista financeiro eles se podem mover. Vou então apresentar duas situações práticas, porque comigo é sempre aos pares, que demonstrem a insensibilidade que é o extermínio deste ícone cultural provando que a nova garrafa nunca irá conseguir colmatar a sua antecessora.

Imaginem uma noite normal na discoteca. Chegamos lá e invariavelmente nos deslocamos para o bar. É puro magnetismo! Mais forte que nós próprios. É impossível de resistir. Para quê lutar?! Se já sabemos de antemão que iremos perder! Como de costume vão estar lá uns tipos que se julgam os protagonistas do “Dirty Dancing”. Aqueles indivíduos largueirões, não fisionomicamente, mas sim em termos de espaço despendido para desenvolverem aquilo a que eles denominam de dança. Dança! Poupem-me. Aquilo parece-se mais com um qualquer ritual de acasalamento lá para os lados da Papua Nova Guiné. Não sei se funciona por lá mas cá os tristes resultados estão à vista. Mas nem só de “dirty dancers” vive a noite. Temos também os tipos que dançam em cima das colunas. Mulheres e fulanos bêbedos, o pessoal ainda compreende e até gosta de ver. Por motivos distintos, é claro. Mas, homens! Sóbrios ainda por cima! Mas ninguém lhes diz que aquilo é ridículo. Embebedem-se mas é! Infelizmente o monstro do anúncio da Nestea, aquele do “Muda’iceteaaaa!!!” não é real. E que jeito que ele dava! Temos então que resolver isto com as nossas próprias mãos. E é também aqui que a garrafa de vidro faz todo o sentido. Basta partir um canto da garrafa no balcão do bar e ficamos com um objecto pontiagudo. A arma branca de eleição na noite. Pois se à coisa que apetece fazer a esses fulanos é aparar-lhes as cartilagens para ver se deixam de tentar acompanhar a música. Se não ouvirem não dançam. Mas se mesmo assim eles insistirem, basta uma pequena incisão nos rins para a coisa acalmar. Estes pensamentos que não raras vezes me invadem até são muito joviais e bastante saudáveis. Se exceptuarmos é claro, os pedaços de vidro que eventualmente possam cair ao chão. Isso é que não! Ainda magoam alguém que ande descalço…

São estas e outras situações que a garrafa de vidro vinha a combater diariamente. Após o seu anunciado desaparecimento no que se irá tornar a noite? Primeiro os copos de vidro agora as garrafas de vidro. Qualquer dia o whisky é servido em quê? Garrafões de Plástico! O que mais nos reserva o futuro noctívago?

segunda-feira, 2 de abril de 2007

My two cent$ VI


Bom dia, boa tarde ou boa noite conforme o caso. Vou falar um pouco mais a sério nesta edição (mas só um pouco), até porque quando se trata de homenagens, deve-se usar uma boa "poker face", caso contrario parece um simples elogio. Visto os nossos leitores tambem serem pessoas muito responsaveis, e correctas, penso que não me levarão a mal... sé é que não levam sempre...! Hoje decidi destacar não apenas os GRANDES "Doors" fantásticos como são e com aquele grande poeta americano Jim Morrison (na foto), que são a unica banda que admiro e não me cansa ouvir desde que tive o prazer de conhecer a sua musica. Venho homenagiar sim, aquelas grandes bandas que existiram e fizeram tanto furor, e que ainda nos dias de hoje têm os seus admiradores. Queen, Nirvana, Pink Floyd,Bob Dylan,2 Pac, The Beatles, Elvis (lol), mais recentemente os Dire Straits, Roling Stones, Bruce Springsteen fizeram a sua pequena revolução no mundo da musica. Estas bandas, e mais que não cito, até por falta de conhecimento admito, foram bandas que criaram legados e as suas musicas vão continuar conosco, nos nossos pc´s (espero que não se importam que sejam downloads) e nos nossos corações. Na actualidade sem duvida que se faz musica excelente, mas com quinhentas bandas a editar dois albuns por ano..... santa paciencia! Para mim torna-se muito dificil acompanhar a quantidade de musica que anda por ai. E quando até gostamos de uma banda ou de um album, o seginte pode muito bem ser uma decepção. Isto acontece porque estamos num mundo de "dog-eat-dog", e se calhar é mesmo preciso as bandas tornarem-se "comerciais" para sobresistir, coisa que não acontecia nos 70´s por exemplo. Eu até sou apreciador de Metal (pouco), mas acho que acima de tudo a musica se está a tornar muito violenta. E não estou só a falar dos rockeiros e as suas botas de biqueira em aço a mochar... o hip-hop e o rap tambem já só metem putas e gajos a levar tiros. Embora até tenha a sua piada, é preciso ouvir muita faixa para encontrar algo realmente artistico e poético... que a meu ver é apenas o motivo pela qual a musica foi inventada há muitos e muitos anos atrás. Mais uma vez, não quero que me interpretem mal! Eu gosto de muitas bandas e de muita musica da actualidade, apenas acho que devido á quantidade que anda por ai, já nao se cria aquele misticismo que havia á uns vinte anos atrás. Ouçam toda a musica que lhes parece boa, disfrutem das melodias e das mensagens que os musicos nos querem transmitir (mensagens a sério e não sempre a mesma conversa de putas, cornos e refrões que consistem em repetir quatro palavras quarenta vezes), e seja felizes...afinal de contas quem sou eu para estar pra´qui a dizer que musica é boa e qual não é...?... Haja saude e coza o forno! Stay tunned, stay safe... Jst´hempit