quinta-feira, 31 de maio de 2007

Esférico Redondo?! # 02















Anderson e Nani, dois dos mais talentosos jogadores a actuar em Portugal assinaram pelo Man Utd. Desta forma, na próxima época o colosso inglês poderá formar uma temível frente de ataque ao juntar nas alas, Cristiano Ronaldo e Nani, tendo como principal referência na área, Wayne Rooney, que por seu turno terá nas costas Anderson. Sir Alex Ferguson terá assim ao seu dispor uma das mais jovens linhas avançadas de Europa, pois todos eles contam com menos de 22 primaveras, no entanto será certamente a mais talentosa.

Nani assinou por 5 temporadas e custou qualquer coisa como 25,5 milhões de euros aos cofres do Manchester, tornando-se na maior venda de sempre do Sporting. O que só revela que Ronaldo saiu em saldos no verão de 2003. Os sovinas dos judeus da família Glazer, proprietários do clube, perderam a cabeça.

A venda de Anderson cifrou-se nos 31,5 milhões também por um período de 5 anos, mais um jogador excedentário do plantel inglês. Se for aquele da camisola número sete, que agora nem me recorda o nome, por mim tudo bem!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

That 80’s show! # 02

Ou simplesmente o mais "Bad Mother Fucker ever"…


















O debate em torno de quem será afinal o gajo mais lixado de toda a história do cinema pode dar muitas voltas e assumir as formas mais variadas mas, em minha opinião, a resposta vai dar sempre no mesmo nome: Carlos Ray Norris, só por si, é um nome que dificilmente fará tremer algum vilão, mas, se no lugar das duas primeiras palavras que compõe o título identificador, colocarmos “Chuck”, o caso muda completamente de figura. Mas vamos a factos concretos. Chuck protagonizou nos anos oitenta a saga cinematográfica “Desaparecido em Combate” (Missing in Action), onde basicamente, interpretava o papel de um Coronel (James Braddock) cuja missão consistia no resgate de uns quantos prisioneiros de guerra que ainda estavam enclausurados numas quaisquer barracas no Vietname. É giro constatar que toda esta aventura começa com um sonho do coronel em que este dizima uma carrada de vietcongs todos iguais e salva alguns dos seus antigos companheiros de luta (todos com uma família nuclear perfeita e filhas louras muito giras e bem comportadas). Ou seja, o Chuck Norris até a sonhar, é um gajo lixado. Seja como for, quero destacar duas cenas, ambas míticas, que além de demandarem já há muito a instituição de cursos universitários que gravitem à volta do seu conteúdo, são paradigmáticas quanto à capacidade destrutiva do Chuck. A dada altura, num dos “Desaparecidos em Combate”, o Coronel Braddock é capturado pelos vietcongs maus que, sob a égide do pérfido Coronel Yin, decidem pendurar o nosso herói numa árvore, de cabeça para baixo. Depois, tapam-lhe a cabeça com um saco de serapilheira que, e aqui é que está a parte lixada, tinha uma ratazana esfomeada (se calhar, até radioactiva e mutante, só para apimentar a coisa) lá dentro. Braddock contorce-se compulsivamente, ouvem-se uns guinchos de rato e depois silêncio. Começam a cair umas gotas de sangue e os soldados vietcongs trocam entre si as piadas que se exigem neste género de processo “rato de esgoto come cabeça de herói anti-comunista”. Bem, um deles aproxima-se para desvendar a cara, pensam eles, desfigurada do Chuck, mas, eis que surge o ponto de viragem, foi a ratazana que se viu transformada em bolo alimentar. Depois, não me lembro como porque era muito novo (mas lembro-me que fez perfeito sentido), o Chuck soltou-se e despachou mais uma palete de vietcongs.

Há uma outra cena em que o coronel está a fugir num barco a motor enquanto três maus lançam incontáveis rajadas de Kalashnikovs, AK-47, que, vá-se lá saber, não parecem ter efeito no veículo de escapatória aquática. Um dos maus, mais astuto e despachado, ao ver que a continuarem assim o Chuck se iria escapulir e finalmente instaurar a paz e o amor no mundo, decide pegar na bazooka e consegue acertar em cheio na embarcação foragida. Tal como na cena do rato, os vietcongs riem-se e trocam piadas (povo animado, estes vietnamitas). Mas, da mesma forma que a Fénix renasceu das cinzas, Chuck renasce dos destroços de um barco a motor e ergue-se majestosamente da água com a sua M60 (uma arma que, na altura, me parecia mais pesada que um carro) e, com uma só rajada, acaba com o trio das piadinhas em vietnamita (ou vietnamês, seja o que for). Conclusão: Chuck enerva-se particularmente com piadas que não percebe.


Chuck nos 90’s…




















Se a isto juntarmos o facto de Chuck Norris protagonizar, cantar a música do genérico, produzir e, hossana nas alturas, até escrever um ou outro episódio da série “Walker, o Ranger do Texas”, temos que reconhecer estarmos perante um autêntico Buda na arte que tão bem caracteriza os duros do cinema. Já agora, e para terminar, só dois apontamentos acerca desta sumptuosa manifestação televisiva de dureza do Chuck: Em todos os episódios o Walker e o seu companheiro de sempre tinham que aviar a clientela inteira de um bar (armada de tacos de snooker, claro) que não achava piada ao facto de dois Rangers do Texas terem decidido fazer perguntas sobre um qualquer vilão; e o Walker, apesar das calças de ganga apertadas conseguia dar pontapés à altura da cabeça dos maus, sem, graças a Deus, a zona de tecido que envolve o escroto alguma vez ter cedido e revelado ao mundo algo aterrador.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Não sou “Cool”!!! E tu?










Pelos vistos não sou um indivíduo “cool”! E escusam de ser irónicos e pensar tipo “Oh! A sério quem diria…”, pois isto é mais sério do que realmente parece. Porque a grande maioria de vocês também não o é. Ah, pois! E assim já captei a vossa atenção?! Mas é que não são mesmo. Não somos aliás! Ou pelo menos assim nos querem dar a entender. A nova definição de “coolness” é não fumar e acima de tudo não beber. O que faz de mim uma espécie de “half-cool”, “50% cool”, “1/2 cool” ou algo do género. Que fixe! Anda um tipo a deixar sempre barba de 2-3 dias e a deixar madeixas brancas para agora levar com isto.

Segundo uma dessas novas campanhas, concretamente a 100% Cool que corre a noite das grandes metrópoles, 1 em cada 4 dos jovens inquiridos acusa no final da noite, zero de alcoolemia. Estes números passam a conveniente mensagem que o condutor nunca bebe. Ou seja o objectivo principal dessa mesma campanha. Seja real ou não, mais uma vez a malta dos veículos ligeiros de mercadorias é marginalizada. Entre quatro, ou até mesmo cinco fulanos haver um que não beba é sempre difícil. Mas a rodar entre todos, apesar de custoso ainda se consegue. O pessoal que sai de carrinha. Bons tempos esses! Saem sempre beneficiados. E então se o condutor for sempre o mesmo… Agora a dois a coisa complica. Sabe-se de antemão que metade das vezes não haverá nada para ninguém e isso não é assim tão fácil de ultrapassar.

Logo, o SE composto por pessoal expedito, desembaraçado e sempre atento a estas marginalizações e incoerências judiciais, propõe uma adenda ao projecto-lei do álcool. Este complemento a essa tão incompleta lei, consiste em sempre que um condutor de veículos comerciais for posto à prova no mítico teste do balão, deve passar a ter um desconto de 20 a 25% na taxa apresentada de modo a ficar em igualdade de circunstâncias com os restantes veículos ligeiros. Isso sim era justo! Não proponho este aditamento por conveniência ou porque daí viesse a retirar algum dividendo. Simplesmente detesto injustiças!

Se concordares com esta alteração, ou tiveres mais algumas propostas, deixa-as aqui no nosso abaixo-assinado. Caso contrário critica-a! Ou fala do tempo ou quem sabe da procriação de libélulas na Papua Nova Guiné...

Está aí o novo “brinquedo” da Noite!

Nós por cá, já falamos deste novo “brinquedo”. Lembram-se?!




















É gira, colorida, engraçada e até brilha no escuro! Mas será mesmo isso que se espera de uma garrafa de cerveja?! Eu acho que não! Pois não se trata de uma qualquer bebida espirituosa e sim de uma “jeca”. Daí que seria preferível que fosse apenas fresquinha, barata, sempre cheia e sobretudo não soubesse a alumínio…

domingo, 27 de maio de 2007

O Jesus da Cruz de Cristo











Jesus. Português, natural de Belém, terra dos pastéis, e Messias de profissão, parece que passa as férias de verão na Nazaré. Só assim se percebe que muitas vezes se refiram a ele como “Jesus de Nazaré”. Eu lembro-me de chamarem Chico da Caparica a um amigo de um vizinho meu, e era porque ele passava as férias na Costa. Pois bem, Jesus, nascido em Belém, veraneante na Nazaré, era filho de Maria e o seu padrasto respondia pelo nome de José. É treinador de futebol nos tempos livres e já protagonizou alguns milagres na sua carreira entre os quais, a multiplicação do pão, caminhar sobre a água, curar paraplégicos e mais recentemente terminar em quinto lugar a Liga B.Win da qual havia sido despromovido no final da época anterior e ainda alcançar a final da Taça de Portugal.

Neste particular seu pai pediu-lhe mais um sacrifício. O de perder essa mesma final em favor do Sporting. Seja feita a sua vontade. E assim foi!

sábado, 26 de maio de 2007

Dica da Semana # 02












Se és um travesti e estás a uns dias da "grande" operação, antes que seja tarde, lembra-te como fazias bem o ponto de embraiagem.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Blow Me!

Ou a campanha que promete adoçar o “bico” a muita gente…



















"O meu furão e a tua ratazana, chupa na banana, dá-me um ananás... És boa na cama, por frente e por trás. Por frente e por trás, és boa na cama, chupa na banana, dá-me um ananás... E um ananás não é uma banana, e uma banana não é um ananás... Por isso vamos os dois ali pra trás..."

Há uns anos o Sr. Manuel João Vieira, autor da música dos ananases (muito apreciada por alguns dos nossos mais afamados leitores!) e vocalista daquela banda de má fama que dá pelo nome de Ena Pá 2000, candidatou-se a Presidente da República. Infelizmente a candidatura não foi aceite porque havia um problema com as assinaturas (ninguém explicou ao senhor que tinham de ser assinaturas de pessoas diferentes e que assinaturas de super heróis não contavam). Digo infelizmente porque do seu programa eleitoral constavam grandes objectivos nacionais tais como: Um Ferrari e um barco à vela para cada português e Portugal alcatifado de Norte a Sul. Se o segundo ponto é passível de discussão por causa das alergias e assim, o primeiro penso que recolhe o apoio unânime dos eleitores.

Em 2006 voltou a tentar mas sem grande sorte. Lamentável pois o Manel Vieira até têm umas ideias!

Nos dias de hoje, na Bélgica, arrancou a campanha para o senado local. Uma “menina” aborrecida com o incumprimento das promessas de criação de empregos por parte dos seus políticos, de seu nome Tania Derveaux, decidiu candidatar-se como forma de protesto. Até aqui nada demais. Se referirmos que a campanha devido ao mediatismo alcançado se tornou de âmbito internacional e que se centra unicamente na promessa da candidata em efectuar 80 fellatios por dia, aí o caso muda de figura. Sim 80! Para tal basta apenas clicar aqui! Para o pessoal casado, tímido ou que seja simplesmente um nerd, não se preocupem, há a possibilidade de isso acontecer via Second Life.














É melhor inscreverem-se o mais rápido possível pois ao que parece só estão disponíveis 400 000 “trabalhos de sopro”, coisa para no mínimo provocar umas aftas ou assim…

Um desafio do SE ao Manel e a Tania: Que dizem a uma junção entre ambas as campanhas, han?!


Post Scriptum: Estive a pensar como seria a campanha dessa moçoila por terras portuguesas. É certo que a Odete Santos já abandonou a vida política activa (Livra!), mas brevemente são as intercalares em Lisboa e imaginar a Helena Roseta... Arghh... Arghh... Dasse!

Obrigado Carla por me cederes "involuntariamente" a letra... E ao Piotas por a divulgar...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

That 80’s show! # 01

Ou simplesmente, uma “dita” trilogia cinematográfica que passará a saga…
























Acima dos vinte e poucos anos, não há quem não se lembre de nomes como Henry “Indiana” Jones, John McLane e John Rambo. Fazem parte do nosso imaginário colectivo e essas coisas assim. Marcaram, tal como milhentas outras personagens, a infância de muito boa gente. Mas, é aqui que a porca torce o rabo, pois o feito de marcar a infância de alguém não é automaticamente sinónimo de qualidade e gabarito. Por exemplo, quer-me parecer que os cintos de fivela também marcaram a infância de muita gente, e se sair agora uma edição especial de cintos de fivela não é provável que um considerável magote de sujeitos vá a correr comprar aquilo. Nem há gente que, com um brilho nos olhos e voz nostálgica ou, por outra, com um entusiasmo aparvalhado, ande por aí a relembrar os cintos de fivela em conversas intermináveis. E isso acontece por uma razão muito simples. Os cintos de fivela lembram sovas, coças e surras. Coisas más. Também deixavam marcas, mas eram daquelas que doíam. As trilogias que essas figuras encarnaram no passado, em muitos dos seus aspectos, marcaram da mesma forma que um cinto de fivela. Doíam. E, por isso, deixaram marcas. Marcaram infâncias, portanto.

A trilogia “Rambo” é uma delas! No entanto, ela encerra na sua estrutura um mito que, devido à apatia dos telespectadores, ameaça propagar-se pela eternidade. Trata-se de um mito, assim parecido com aquele das pulseiras idiotas, aquelas douradas e com duas bolinhas, que se dizia curarem o reumatismo; mas que mais não faziam que ser um muito eficaz meio de identificação de pessoas fáceis de empandeirar por tudo e todos.

Como é sabido, o primeiro filme, o mítico “Rambo no pinhal (Fúria do Herói)” existe, está bem de saúde e, dentro do género, até é um filme porreiro. Tem o xerife mau e os outros polícias maus, mas o John R dá-lhes cabo do canastro e, como não podia deixar de ser, arrasa com a cidade inteira, utilizando o velho método do camião cisterna cheio de combustível contra as bombas de gasolina. É bem feito para o xerife, pá! O Rambo não queria problemas. Depois, temos o celebérrimo “Rambo a aviar russos (que são os maus da fita em todos os filmes, apesar do fim da guerra-fria) no Afeganistão”. Pouco tempo depois, incentivados por este filme, os americanos invadiam este país. É mítica a cena em que Rambo abate um helicóptero com um arco e uma flecha. A meio do filme, o Omar Shariff aconselha o Rambo (“This is not your war”), mas ele ignora-o e salva o dia na mesma. É um festim. John chega mesmo a sovar um russo igualzinho ao Zangief do Street Fighter. Bem, e neste, como no outro, o mau é mesmo o mau. Agora é um sargento comunista de leste (Essa ralé!).

O problema é claro. Onde é que raio está o “Rambo II”?! Sempre que se dedica algum tempo de antena a algum dos filmes da trilogia, aparecem o primeiro (no pinhal) e o terceiro (no deserto)! Nunca passam o “Rambo II”. Nunca vi este filme. Tenho mesmo sérias dúvidas que exista.

Este truque de Hollywood é básico. Eles fazem filmes à manada com um ou vários heróis e chamam-lhe “saga”. É óbvio que não existem 5 “Desaparecidos em combate”! Fizeram, no máximo, três e, para dar a entender que os filmes foram tão rentáveis e populares ao ponto de merecerem 5, 6 ou mais sequelas, apresentam-nos como o “Desaparecido em combate 9” ou qualquer coisa do género. O mesmo se aplica aos “Academias de Polícia”. É óbvio que não existem 7 filmes daquilo! Alguém aguentava 7 filmes com as piadas do preto que imitava sons ou sobre o dinâmico duo “ex-punk regenerado” e “marido submisso que se quer soltar como agente da autoridade”?

Pois bem, o “Rambo” cai no erro infantil de tentar este truque de marketing muito cedo. As pessoas reparam. Enquanto nos exemplos anteriores qualquer um perde a conta, neste não. Nesse aspecto, o “Rambo IV” surge algo tarde na tentativa de mascarar esse erro.

Apesar do "nosso" herói estar de volta tremendamente inchado, ele promete muitas decapitações, tripas pelos ares, explosões e ainda mais porrada desenfreada e sem sentido, o que, afinal de contas, é aquilo que, a par de gajas boas, queremos ver no cinema e na televisão. No entanto há uma pergunta que persiste: Onde raio é que está o “Rambo II”, hã?!

Outras trilogias que mudam de status social num futuro relativamente próximo:


terça-feira, 22 de maio de 2007

My two cent$ X-edição especial

Por falta de "inspiração" digamos, nao tenho escrito para o blog e como não gosto de deixar os nossos leitores sem passa tempo... vou oferecer um brinde aos nossos queridos. Nesta decima edição do "my two cents", decidi fazer uma especie de edição especial e trazer a luz do dia um artigo escrito há uns tres anos com o intuito de ser publicado no jornal "O electrão", que nao veio a acontecer e o artigo perdeu-se no meu disco rigido para agora ser apresentado. Para aqueles que leram a primeira edição, devem com certeza lembrar-se da cronica "Dá-lhe Canhamo" que relatou as potencialidades do canhamo como materia prima industrial. Para quem não leu... não se pode ter tudo na vida! Por algum motivo ser electrão é um privilegio (mas se pedirem com jeitinho pode ser que ainda se arranje...). Esta segunda edição que vou revelar na sua forma original, ou seja sem qualquer alteração trata de... se calhar vão mesmo ter de ler.....


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Dá-Lhe Cânhamo

Cá estamos mais uma vez amigos queridos para falar daquela bênção da terra que é a planta Cannabis. Na edição anterior falou-se nesta crónica sobre os aspectos industriais do cânhamo e todos os benefícios que traria ao planeta caso fosse explorado, nesta edição vamos falar um pouco mais ousadamente mas sem tabu´s sobre a vertente mais conhecida e reconhecida da planta… a Marijuana. Uma das coisas mais importantes que as pessoas devem saber é que o Cannabis tem plantas fêmeas, machos e até hermafroditas. A planta fêmea é a que contem a tão cobiçada Marijuana, que é nem mais que a flor dessa linda planta. Tal como qualquer planta que tenhamos no jardim, a planta de Cannabis passa por um processo de polinização e evolução de sementes, embora sejam processos não aconselháveis para quem pretende extrair a Marijuana. A substância activa e alocinogenica desta planta tem como nome “ TetraHedroCannabinol” ou vulgarmente “THC”. É esta a substancia que provado cientificamente tem grandes poderes medicinais com a vantagem de não criar qualquer tipo de dependência física. Todos os anos morrem milhões de pessoas devido a consumo de tabaco e álcool, drogas legais mas com um índice de dependência enorme em todo o mundo, mas em milhares de anos de consumo de Marijuana nunca foi registado como causa de morte o seu consumo. A principio as pessoas poderão pensar que se alguém morreu por beber demais, a responsabilidade é só dele, mas quando um condutor embriagado provoca um acidente e morrem pessoas inocentes já paramos um pouco para pensar. Afinal de contas quais são as drogas mais perigosas? O nosso estado ganha milhões por ano em impostos sobre tabaco e bebidas alcoólicas, mas não suporta ouvir falar em liberalizar as drogas leves… Afinal de contas não passa de um traficante que apenas quer vender um produto que vai prender as pessoas num vicio físico.
Vamos agora falar em termos dos efeitos secundários das substâncias em foco. O tabaco para além de destruir tecido pulmonar e matar neurónios, não tem grandes funções. Supostamente acalma as pessoas, mas só acalma aquelas que estão fisicamente viciadas e começam digamos que a “ressacar”, e ao fumar um cigarro acalmam. O álcool… velho amigo de muita gente…! Os leitores visados por este jornal estão bem cientes dos efeitos secundários do álcool… que também vem muitas vezes acompanhado da velha “ressaca”. Pois com a Marijuana nada disto se passa. Primeiro a “Maria” como por vezes é chamada, não cria qualquer tipo de dependência física nos seus consumidores, acreditem ou não! Logo não se sofre pela sua falta, e tem a enorme vantagem em relação ao tabaco de causar danos pulmonares recuperáveis em cerca de 75%. É reconhecido cientificamente como estimulante cardiovascular, para além de aliviar dores de cabeça e até dores menstruais. É administrada a doentes de cancro, sida ou anorexia pois reduz as náuseas e abre o apetite, e é ainda utilizada para ajudar a tratar pacientes de Parkinson e epilepsia.
Isto acrescido a tudo aquilo que aprendemos na última edição do jornal, já deveria dar que pensar a muita gente. Mas, não só depende de cada um, o rumo que quer tomar na sua vida, como também aquilo em que acreditamos. O médico que não passa sem 5 cafés, o ministro que fuma dois maços de tabaco por dia, ou o professor que adora beber um uísque ou dois ao final da noite. Cada pessoa tem o direito de desfrutar de algo que lhe dá prazer. Mas estará equilibrada a balança que põe o tabaco e o álcool num prato legal e esconde a Marijuana no prato dos frutos Proibidos? Não seria melhor se quando daqui a uns anos os nossos próprios filhos quiserem fumar um charro possam ir a varanda e colher uma mão cheia, em vez de ir á rua ser explorado por um qualquer traficante?... Pensem nisto… entretanto… Jst´Hempit
"

Espero que tenham gostado e que pensem seriamente nos temas abordados e que toda a gente tire as suas proprias conclusões... como sempre ... stay tunned, stay safe ... Jst´Hempit!!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Sondagens & Escrutínios # 03









Contrariamente às previsões dos leitores do Simplesmente Electro!, o Benfica lá alcançou a 3.ª pré-eliminatória da Champions League. O que só prova que pouca gente que lê este blog percebe alguma coisa de futebol (e isso é bom!). E agora? Para que mais ninguém se chateie com isto do futebol mudemos de tema...

Votem na nova sondagem

Diz que é uma espécie de Queima?!









Na passada sexta-feira, deslocou-se uma mini delegação de electrões brigantinos à “tentativa de amostra” de semana académica do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. De semana académica apenas o nome mesmo. Alunos dessa instituição nem vê-los, quanto mais estudantes! Andavam apenas quatro finalistas de enfermagem perdidas na multidão de vianenses. Malta porreira esta a de Viana. Para animar velórios, funerais, festas de alcoólicos anónimos e assim! Os concertos, esses realizam-se numa tenda de circo no jardim do politécnico, o que até é porreiro pois assim ninguém se anda a arrastar pelos cantos e o chão também é consideravelmente mais macio. Mas ao que lá se bebe, isso não faz absolutamente diferença nenhuma. Nem sequer um único fulano a fugir para o alegre. Só assim se percebe o porquê de algumas actividades no seu cartaz. Estes fulanos marcam para as 15h dos dias de queima, actividades como avaliação da hipertensão arterial, colóquios, conferências, sessões de esclarecimento de Bolonha, entrega de diplomas, corridas da solidariedade, entre outras coisas assim tipo, didácticas e coiso. Argh! Gostava de ver isso implementado em Bragança. E daí é melhor não, pois pelos vistos com a sorte que tivemos este ano com os nossos caloiros ainda era bem capaz de funcionar?! Olha eles sim é que deviam pensar seriamente numa transferência, pois ao que parece Viana assenta-lhes que nem uma luva! Os preços, esses eram de discoteca, mas com a vantagem dos espectáculos começarem e terminarem bastante cedo, de terem um sistema de som ao nível dos jurássicos leitores de cassetes, um sistema de luzes capaz de ombrear com uma qualquer lanterna e acima de tudo cervejinha choca de forma a não estragar o ambiente (não fosse alguém cumprir os divinos desígnios de Baco e ficar bêbado!). Nem tudo era bom, pois havia papel higiénico nas casas de banho. Confrontada com essa situação, uma das enfermeiras sorriu e afirmou que isso era do melhor, pois assim em caso de vómito podia sempre limpar-se. Grande maluca! É assim mesmo há que poupar no papel e usar apenas quando estritamente necessário. Nada dessas esquisitices, modernices e outras que tais terminadas em “ices”, relacionadas com a higiene. É de realçar que ela colocou a hipótese de vomitar, algo de extraordinário mediante o cenário envolvente. Certamente deveria estar a referir-se à possibilidade de um qualquer cachorro ou bifana lhe provocarem mal-estar. Era muita maluqueira associar isso à bebida! Para além desta admirável preocupação com o ambiente e o abate de árvores demonstrados pela futura enfermeira, também fiquei deveras surpreendido com a presença de um rally das tascas nas acções a levar a cabo no desenrolar da dita cuja semana. Só que com dois “pequeníssimos” pormenores. Um é o facto de se desenrolar em Valença, que dista 60 Km de Viana. O outro é que decorre a meio da semana, pelas já inevitáveis 15h. Ou muito me engano ou para eles, rally das tascas, não significa o mesmo que para nós. Pelo menos não deve envolver álcool, mas sim sebentas e coisas dessas que um tipo só vê repentinamente naqueles meses fatídicos de final de semestre. Só de lembrar até me causa arrepios! É melhor mudar de assunto senão ainda tenho que gastar papel higiénico. Abancamos como é natural ao pé do bar e por lá ficamos toda a noite até aos indeclináveis vazamentos de bexiga. Ainda deu para espreitar o palco e avistar a nova fatiota dos Blasted, o consenso a que chegamos é que se torna um bocado alarilada. Joaninhas e libelinhas ou lá que raio é aquilo, não são propriamente sinais de virilidade. E depois as fatiotas justas também não ajudam nada. Depois ainda chegou o grande tocador de gira-discos, que nos obrigou a saber o seu nome tantas foram as vezes que ele passou na tela. E que só por desfeita de tão maligno que sou, não vou mencionar.

É certo que não deu para abstrair de tudo o que nos rodeava, mas apesar de tudo curti a noite. O ajuntamento de electrões tem destas coisas. É tal e qual o
toque de midas. Para tal basta que haja bebidas com alto teor alcoólico disponíveis. Electrões e o divino néctar dos deuses em perfeita comunhão. É a simbiose mais que perfeita. Estes dois elementos em conjunto conseguem fazer esquecer tudo o resto. Agora que penso nisso se não agíssemos como electrões que somos, não sei?! Mais um bocado e víamos o concerto. E no final íamos embora. Que degredo! Baco nos livre disso. Pois isso sim já era bater mesmo no fundo. Irra!!!

domingo, 20 de maio de 2007

Rescaldo...




















Terminou a liga B.Win. Venceu o F.C.Porto!

Mas no fundo bem vistas as coisas e numa perspectiva futura, ninguém ficou a ganhar! Senão vejamos:

Os Portistas: Jesualdo Ferreira sagra-se campeão e consegue assim manter-se no cargo por mais um ano...

Os Benfiquistas:
Fernando Santos disputou a liga até ao último jogo e mantém-se no comando técnico. Derlei marcou finalmente, como "já" resolve é contratado...

Os Sportinguistas:
Paulo Bento morre na praia mas promete ressuscitar na final da Taça. Um milagre mais ao jeito do Jesus de Belém, mas enfim. Não esquecer é claro que renovará o seu vínculo com o Sporting e voltará na próxima época...

Neste último ponto, nem só os adeptos do Sporting é que saem prejudicados, mas sim todos aqueles com gostos capilares considerados normais e também todos os amantes do desporto em si. Mais um ano de Paulo Bento é uma derrota para todos nós, mas principalmente e acima de tudo para o Futebol!

E assim se prova que independentemente de quem seja o vencedor, ninguém se fica a rir, pois de uma forma ou de outra, todos ficam a perder!

Dabliú!

Já há uma carrada de tempo que nós por cá não vos brindamos com longos e intermináveis post's sobre nada e acerca de absolutamente coisa nenhuma. No meu caso o culpado é o Abrantes pois se não tenho acabado o curso, hoje em dia ainda teria muito tempo livre! Isso é um bocado triste, eu sei, mas é a dura realidade.


Mas, para compensar, deixo aqui algo que é... único. Exemplar. Extraordinário. Soberbo. E mais uma carrada de adjectivos com 3 ou mais sílabas. É... a Sónia! Quem é a Sónia, pergunta o distraído leitor? A Sónia é alguém que não consegue dizer "www.youtube.com". E o vídeo que prova a sua incapacidade de dizer "www.youtube.com" está em...
www.youtube.com.

Por incrível que pareça, ela consegue dizer perfeitamente "Give it to me" o que acrescido da tez escura dá-nos logo a entender que ela é de nacionalidade brasileira. Se bem que a pronúncia também tenha ajudado alguma coisa... Mais uma vez se prova que o forte da mulher brasileira não é certamente falar!

Se bem que no caso da Sónia não se vislumbra nenhum forte...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Dica da Semana # 01

Não confundir com: "A dica da semana"!




















Em caso de incêndio, não utilize o elevador.
Utilize água ou um extintor!

domingo, 13 de maio de 2007

E depois do adeus?!













O técnico D. António Augusto dos Santos Marto, por incrível que pareça, ainda não foi afastado do comando técnico da equipa de Leiria-Fátima, que se encontra a disputar o campeonato nacional da 1.ª divisão de manifestações religiosas. “Os maus resultados” verificados neste dia 13 são a principal razão apontada pelos adeptos do clube, mais conhecidos por peregrinos, para o mar de lenços brancos que se verificou no final. Em declarações ao Simplesmente Electro, o presidente da colectividade Joseph Ratzinger, vulgo Bento XVI, acrescentou que “Estou desiludido com a atitude dos adeptos pois este treinador está connosco apenas desde Junho de 2006 e ainda presidiu a poucas partidas. É certo que foi presenteado com lenços brancos no final de todas elas, mas temos plena confiança nas suas capacidades e sabemos que iremos dar a volta a este momento menos bom. Encaramos o futuro com muito optimismo.”. E mais não disse Bento XVI que se encontra no Brasil em prospecção de novos talentos. A temporada decorre de 13 de Maio até 13 de Outubro, por isso dia 13 de Junho na segunda jornada veremos se a equipa inverte a tendência dos resultados negativos.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Renascença…

Qual a sua figura mais carismática?!















Já há algum tempo que se discute sem grande consenso, qual a figura mais carismática da Renascença. Leonardo da Vinci tem sido sistematicamente e injustamente apontado como tal, em virtude de um lobby italiano que anda a tentar passar a imagem que os naturais desse país são os seus melhores executantes, tendo ele como sua principal referência.

Hoje de madrugada, ou como diria o santo, quase à hora de deitar. Ia eu a caminho de mais um dia de intensa e árdua labuta, quando de repente ouço na rádio a música que irá repor toda a verdade e devolver o trono da Renascença a quem de direito. Ao António Sala.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

7 Vidas!

Ou talvez não...








Este post é para todos aqueles que não têm pachorra para ler os nossos intermináveis e entediantes textos. Numa das minhas inspecções pelas estatísticas do blog reparei que muitos visitantes passam cá uns míseros segundos. De forma a combater esses resultados lembrei-me de colocar algo que fosse viciante e fizesse permanecer os nossos estimados leitores entretidos durante uns tempos. Escrever estava fora de hipótese pois costumo alongar-me e o melhor que poderia conseguir era adormecer o pessoal. É certo que isso melhoraria os números, mas não corresponderia à verdade. Então fui à procura e encontrei isto.


Este interessante jogo, chamado kitten cannon (sugestivo, han?), cujo objectivo é projectar o pequeno felino a distâncias inimagináveis. Este jogo tem algumas inovações em relação a outros do mesmo género, já conhecidos. Neste não é para acertar no bicho com um bastão, mas sim para o disparar com um canhão. Muito melhor! Eu fiz 3173. E vocês? Quanto é que conseguem?


Post Scriptum: O pessoal que já fez Física é cagar na merda dos 45º lançar com a potência máxima apontar aos explosivos e afastar das plantas carnívoras. E claro estilhaçar o gato ao máximo. O meu nem deixou vestígios ;-)

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Lá se foi o interesse público!









A Universidade Independente, Uni para os amigos, perdeu o estatuto de utilidade pública e vai fechar as portas. Muitos criticam o ministro Mariano Gago por tal medida, mas sinceramente não compreendo essa atitude. Se o nosso primeiro já arranjou bacharel, licenciatura, pós-graduações, mestrado e doutoramento. Qual o interesse em mantê-la a funcionar?! Nenhum!

Logo se deixou de ser útil, o estatuto não faz sentido e o melhor mesmo é encerrar.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

My two cent$ IX

Noites loucas
Á partida uma noite louca, pensam os leitores que é uma daquelas em que se curte “largueiro”, se bebe e para o dia seguinte ficam muitas histórias e episódios caricatos para contar, como por exemplo a semana académica...(já relatada e muito bem neste blog), mas como esta rubrica se preza por relatar o menos obvio, a noite louca que venho hoje relatar passa-se no aeroporto de Stansted em Londres a partir das onze da noite e se tudo correr “bem” acaba as sete da manha com a minha ligação para Kaunas na maravilhosa Lituânia. E perguntam vocês: “ que é que tem isso de louco!?!”. Pois eu respondo que seis horas num aeroporto carregado de gente cheia de sono, sem lugar para todos se sentarem, (até porque há sempre quem se deita e ocupa três lugares destas fantásticas cadeiras), é uma boa definição para “seca”!! Não falta imaginação e por qualquer canto esquina ou “buraco”, há pessoas deitadas a dormir ou simplesmente a tentar descansar um bocado. Qualquer pessoa com espírito de “festa e alegria” ia beber uns copos e quem sabe até apanhar uma mini-borracheira… o conceito digo desde já que não é mau, a questão são os preços estapafurdios de aeroporto que mais fazem lembrar uma disco mas sem a musica e jogos de luzes toda que por lá vai. Primeiro, estes “Bifes” não quiseram aderir ao euro e um gajo tem que levantar umas notas com o caralho da sua excelência a rainha aqui do bairro. Em segundo lugar, a zona mais interessante de qualquer aeroporto com lojas “tax free” só pode ser acedida depois do chamado check-in, ou seja umas duas horas antes do voo. A paciência a alegria e a anciã de chegar ao destino são destroçadas pela fome, o cú muito pouco confortável por causa destas putas de cadeiras que mais valia serem pedras cobertas de musgo. É claro que o facto de estar sozinho nesta viagem também faz com que o tempo passe mais devagar, mas tenho experiência para dizer que mesmo com companhia, não é muito agradável passar a noite por aqui. A única coisa com que um individuo pode distrair o olhar é com todos estes “sem-abrigo”, e com os funcionários que se passeiam para trás e para a frente nas maquinas de lavar o chão. Pode não parecer muito interessante, mas aqui acreditem ou não, um gajo montado numa esfregona de quatro rodas a andar de um lado para o outro é a coisa que mais se assemelha a um carro de corrida ou um kart. Estes valentes que passam aqui a noite a cobrir um metro de chão em cada viagem, para que o povo se possa deitar nele sem se sujar muito, são a única coisa que distrai um pouco e permite ter aquela ideia de “será que o gajo vai bater naquela esquina”, apesar de que com tanta experiência que eles têm, nunca vi tal acontecer… mas a esperança é sempre a ultima a morrer! De vez em quando até se começa a falar com um cidadão anónimo qualquer que também tem que secar aqui a noite toda, mas diga se de passagem que não são os diálogos mais interessantes que já tive. Tudo isto, toda esta espera meus amigos para que?! Para vir passar dez diazinhos naquela bela mata (toda queimada) á beira mar plantado que é o nosso Portugal. A semana académica de Bragança, incluindo a grande tainada carvalho da portela num fim de semana, cinco dias na paz da aldeia com os amigos e o casamento do meu “brother from another mother” foram os motivos que me levaram a fazer esta viagem. Se é que se podem chamar motivos… visto serem quase obrigações para um indivíduo do meu carácter e status social! (lol)!!! Desta maravilhosa noite ficam recordações de horas de vida que se perdem, no fundo por ser um teso e não ter dinheiro para voar na TAP directamente do Porto para Vilnius. Apesar disso os leitores têm a oportunidade de ler este relato de uma assentada em cinco minutos, e ficam já avisados que voar low cost não é só viajar e curtir a preços baixos...tempo é dinheiro!!!...Como sempre: stay tunned, stay safe… Jst´Hempit

domingo, 6 de maio de 2007

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Oh! Diz que finiu...

Mas o Zé já avisou que para o ano há mais!















Findou a SAB’07. Esta edição vai deixar saudades, pois para muitos foi a última enquanto estudantes, para outros enquanto alunos e ainda para alguns o regresso às lides de boémio bragançano. Se houve electrões, perdão, indivíduos matriculados em Engenharia Electrotécnica, pois para ser electrão é preciso algo mais do que a matrícula, para quem esta foi a primeira de muitas “queimas”, isso não foi perceptível. Estas novas gerações de inscritos no curso, deixam muito a desejar no que há milenar arte de ser electrão diz respeito. Se assim continuar, este modo de vida corre sérios riscos de desaparecer. A academia brigantina não ficará apenas mais pobre, irá indubitavelmente à falência. O Deus Baco, também conhecido por Dionísio, não confundir com o antigo reitor ou com um dos gémeos dos corta-matos, deve sofrer laivos de sobriedade quando confrontado com a contemplação deste deplorável cenário lá do alto da sua nuvem no Monte Olimpo.

De volta ao assunto que hoje me trás aqui e me leva a estar rodeado de uma grade de “mines” e de um alguidar repleto de tremoço entre resmas de papel, canetas Bic, lápis à Beira-Mar e um portátil, tudo isto envolto num manto de nevoeiro a evocar o mito sebastiânico. Metade de Sebastianismo, metade de satânico. A semana académica! Gostava de falar sobre a boa música que por lá passou e coiso, mas não vi nenhuma actuação. Nem mesmo um excerto. Só por uma vez me desloquei para aquelas bandas. Estava salvo erro o Fernando Alvim lá por cima. Fiquei atónito e sem perceber bem o que ele fazia ali. Certamente era uma edição especial e fora de horas do seu programa de televisão, pois era tarde e acho que eram alturas do Dj subir ao palco. Apercebo-me que quase se vê o fundo da minha cerveja! Entro em pânico e regresso a correr à base. Foi por pouco. Chiça! Nunca mais corri riscos e mantive-me sempre hidratado e longe dessas zonas áridas. Por falar na cerveja, bem boa! Para temperos e assim. Puro malte, uma ova. Duas noites a batalhar no duro e nada feito. Contudo à terceira foi de vez. Investi no Ballantine’s e a coisa compôs-se.

Fora isso foram jornadas onde tudo decorreu dentro da normalidade pela qual estes eventos são pautados. Tivemos uma restituição de artigos roubados a pedido da polícia e a respectiva fuga em câmara lenta que se lhe seguiu. Alguém que aproveitou para descansar os olhos no piso do pavilhão. Um sujeito a passar pelas brasas na mala de um carro desportivo. Copos. Muros e paredes grafitados. Rajadas do mítico vento sanábrico que de forma ciclónica não permitiu martelar nada mais que os próprios dedos. Um fulano que pensa que a chave do carro dele consegue abrir tudo, inclusive pôr tractores a trabalhar. Desfile académico. Três jeitosas de olhares impúdicos com um quilo ou outro a mais, injustamente apelidadas de “Fat Family”, numa alucinante perseguição por uma foto e quem sabe algo mais. Show’s pirotécnicos. Copos. Pessoal que era elevado e encaminhado de pernoca aberta até à grade mais próxima. T-shirt’s originais e outras mais normais. Um ensinador de números e matrizes que levou demasiado à letra o seu nome. Missa da queima das fitas. Senhas furtadas que fizeram a felicidade a muitos de nós. Chapéus de palha. Um indivíduo a urinar junto ao palco e que viria a magoar os sentimentos do segurança de raça africana que o interpelou ao referir que o seu falo era maior que o dele. Copos. Alguém que acima de tudo prezava pela postura. Outro que também a apregoava, mas o melhor que conseguiu foi verter álcool nas calças de quem realmente a honrava. Feriados. Uma quezília sobre que mulheres devem ou não figurar nas fotografias de grupo. O ensinador na grade. Copos. Uma entrada a pés juntos no acesso às casas de banho. Banhistas madrugadores de chafariz. Torneio de PES6. Algumas pessoas e também alguns finalistas de Civil que saquearam o nosso carro de curso e viveram o sonho de uma vida ao ostentarem t-shirt’s de Electro e chapéus de palha com a inscrição “Electro Sempre!!!”, como se isso por si só os tornasse electrões! Copos. Um marmanjo com a mania de que era carregador de sacos de batatas, levando ao ombro todas as pessoas com quem falava. Tainada. Tractores em contra-mão. Copos. Grandes camadas de boa disposição e etc. Muitoooooo etc.

Não esquecer que também houve um tipo que simplesmente teve azar!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Vales de desconto?!

Ou como ludibriar o estado...


















Ainda não foi votada a nova lei do tabaco e nós por cá já arranjamos uma forma de os nossos estimados leitores terem um desconto de 50% na multa.


Sim é verdade! Senão vejamos. Fumar em lugares públicos onde tal não seja permitido é penalizado com uma multa que vai dos 50 até aos 1000 euros. Consumir substâncias estupefacientes proibidas situa-se entre 25 e 500 euros.

Quando entrarem em vigor as novas regras passem a andar no bolso com chamon. Se os tentarem multar, atirem-lhe o chamon para dentro e digam que é um charro, a multa é mais baixa. Caso contrário incham a dobrar!


Quem é amigo, quem é?!