Oh! Diz que finiu...
Mas o Zé já avisou que para o ano há mais!
Findou a SAB’07. Esta edição vai deixar saudades, pois para muitos foi a última enquanto estudantes, para outros enquanto alunos e ainda para alguns o regresso às lides de boémio bragançano. Se houve electrões, perdão, indivíduos matriculados em Engenharia Electrotécnica, pois para ser electrão é preciso algo mais do que a matrícula, para quem esta foi a primeira de muitas “queimas”, isso não foi perceptível. Estas novas gerações de inscritos no curso, deixam muito a desejar no que há milenar arte de ser electrão diz respeito. Se assim continuar, este modo de vida corre sérios riscos de desaparecer. A academia brigantina não ficará apenas mais pobre, irá indubitavelmente à falência. O Deus Baco, também conhecido por Dionísio, não confundir com o antigo reitor ou com um dos gémeos dos corta-matos, deve sofrer laivos de sobriedade quando confrontado com a contemplação deste deplorável cenário lá do alto da sua nuvem no Monte Olimpo.
De volta ao assunto que hoje me trás aqui e me leva a estar rodeado de uma grade de “mines” e de um alguidar repleto de tremoço entre resmas de papel, canetas Bic, lápis à Beira-Mar e um portátil, tudo isto envolto num manto de nevoeiro a evocar o mito sebastiânico. Metade de Sebastianismo, metade de satânico. A semana académica! Gostava de falar sobre a boa música que por lá passou e coiso, mas não vi nenhuma actuação. Nem mesmo um excerto. Só por uma vez me desloquei para aquelas bandas. Estava salvo erro o Fernando Alvim lá por cima. Fiquei atónito e sem perceber bem o que ele fazia ali. Certamente era uma edição especial e fora de horas do seu programa de televisão, pois era tarde e acho que eram alturas do Dj subir ao palco. Apercebo-me que quase se vê o fundo da minha cerveja! Entro em pânico e regresso a correr à base. Foi por pouco. Chiça! Nunca mais corri riscos e mantive-me sempre hidratado e longe dessas zonas áridas. Por falar na cerveja, bem boa! Para temperos e assim. Puro malte, uma ova. Duas noites a batalhar no duro e nada feito. Contudo à terceira foi de vez. Investi no Ballantine’s e a coisa compôs-se.
Fora isso foram jornadas onde tudo decorreu dentro da normalidade pela qual estes eventos são pautados. Tivemos uma restituição de artigos roubados a pedido da polícia e a respectiva fuga em câmara lenta que se lhe seguiu. Alguém que aproveitou para descansar os olhos no piso do pavilhão. Um sujeito a passar pelas brasas na mala de um carro desportivo. Copos. Muros e paredes grafitados. Rajadas do mítico vento sanábrico que de forma ciclónica não permitiu martelar nada mais que os próprios dedos. Um fulano que pensa que a chave do carro dele consegue abrir tudo, inclusive pôr tractores a trabalhar. Desfile académico. Três jeitosas de olhares impúdicos com um quilo ou outro a mais, injustamente apelidadas de “Fat Family”, numa alucinante perseguição por uma foto e quem sabe algo mais. Show’s pirotécnicos. Copos. Pessoal que era elevado e encaminhado de pernoca aberta até à grade mais próxima. T-shirt’s originais e outras mais normais. Um ensinador de números e matrizes que levou demasiado à letra o seu nome. Missa da queima das fitas. Senhas furtadas que fizeram a felicidade a muitos de nós. Chapéus de palha. Um indivíduo a urinar junto ao palco e que viria a magoar os sentimentos do segurança de raça africana que o interpelou ao referir que o seu falo era maior que o dele. Copos. Alguém que acima de tudo prezava pela postura. Outro que também a apregoava, mas o melhor que conseguiu foi verter álcool nas calças de quem realmente a honrava. Feriados. Uma quezília sobre que mulheres devem ou não figurar nas fotografias de grupo. O ensinador na grade. Copos. Uma entrada a pés juntos no acesso às casas de banho. Banhistas madrugadores de chafariz. Torneio de PES6. Algumas pessoas e também alguns finalistas de Civil que saquearam o nosso carro de curso e viveram o sonho de uma vida ao ostentarem t-shirt’s de Electro e chapéus de palha com a inscrição “Electro Sempre!!!”, como se isso por si só os tornasse electrões! Copos. Um marmanjo com a mania de que era carregador de sacos de batatas, levando ao ombro todas as pessoas com quem falava. Tainada. Tractores em contra-mão. Copos. Grandes camadas de boa disposição e etc. Muitoooooo etc.
Não esquecer que também houve um tipo que simplesmente teve azar!
3 comentários:
Sem duvidas uma grande semana academica que eu perdi :(
ah pois, pr o proximo ano há mais, q pensam? q vou ficar por lá abandonado? quero-vos tds lá!!! ha q manter a postura...
Pois foi só curtir foi... mas era pouco e ecabou-se. o ultimo grito em t-shirts.(ainda nao paguei a minha...que vergonha!!), chapeus fantasticos e mais um fim de semana pra recordar!! grande abraço pro pessoal e até daqui a uns meses!!!....
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