terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ditados!

“Se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai à montanha” e “A montanha pariu um rato”

















Partindo destes dois célebres dizeres populares, qualquer pessoa que saiba somar dois com dois, estruturará uma única conclusão: Maomé pratica o coito com montanhas. Parece preferir que as montanhas “lhe venham”, mas também não lhe parece fazer grande frete ser ele “a ir”. No seguimento desta dinâmica, Maomé pode ainda muito bem ser pai de um rato.

Estas duas sentenças populares, e embora a segunda adquira um sentido bastante específico quando sequenciada com a primeira, existem em Portugal desde que me lembro. À partida, parecem-me ser coisa para ofender bem mais que uns desenhos quixotescos ou uns Bush's. Estes dois provérbios dizem que Maomé é um indefectível “montanha lover”, entidade da qual desconhecemos o género, e que salta de uma posição passiva para uma activa como se a transição em causa fosse, antes de mais, um estilo de vida, aquilo que o define em primeira instância. Como se não bastasse, ainda dizem, ou dão a entender, que Maomé, através da sua semente do amor, gera ratos. Está certo que podem ser ratos ilustres, como o Mickey, o Topo Gigio, o Jerry, o Itchy ou o Speedy Gonzalez, mas não deixam de ser o que são. Ratos!

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